De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO) uma mulher teve parte do corpo queimado após o companheiro atear fogo nela. Câmeras de segurança registram o momento em que a vítima corre pelo corredor da casa tentando se livrar da camiseta em chamas. O aconteceu na madrugada deste sábado (19/3), em Goiânia.
Ainda de acordo com a PCGO, o homem suspeito pelo ato foi preso e confessou que havia ateado fogo ao corpo da companheira. Ele disse ainda que a motivação do atentado seria porque a mulher tentou impedi-lo de sair para beber. Nas imagens é possivel observar o corredor escuro da casa, quando a mulher aparece correndo e tentando tirar a roupa que está em chamas.
Após conseguir tirar a peça de roupa e jogá-la para longe, a vítima para e abraça o filho, aparentemente em desespero. Logo em seguida, um homem aparece e apaga as chamas com o pé. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO), o caso aconteceu por volta das 2 horas da manhã.
Veja a imagem abaixo:
A corporação informou também que a vítima foi encaminhada para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde segue internada na unidade de saúde, em estado relugar, consciente e respirando sem ajuda de aparelhos. Um novo boletim médico informou que nesta sexta-feira (22) a paciente passou por uma cirurgia e segue se recuperando.
Investigação sobre o caso
A delegada responsável por investigar o caso, o companheiro da mulher foi preso e confessor ter ateado fogo na vítima e completou dizendo que o crime choca pela crueldade e pelo motivo fútil. O homem teria jogado fogo na vítima enquanto ela estava deitada e, posteriormente, ateado fogo.
As apurações preliminares informaram que a as chamas atingiram especialmente as partes íntimas da vítima. A PCGO deve ouvir a mulher assim que ela estiver em condições para falar sobre o que aconteceu. Algumas vítimas também devem ser intimadas para prestar depoimento e auxiliar no fechamento do inquérito policial.
Inicialmente o suspeito deve responder pelo crime de tentativa de feminicídio, podendo ser a situação agravada por ter cometido o crime na presença de uma criança.
Suspeito e vítima não tiveram seus nomes divulgados pela PCGO, desta forma o Dia Online não conseguiu contato com a defesa do acusado.