Os servidores técnico-administrativos das instituições federais de ensino superior, em Goiás, planejam iniciar uma greve na próxima quarta-feira (23/3). A paralisação visa reivindicar um reajuste de 19,99% em relação ao atual salário da categoria.
Vale ressaltar que a greve não é apenas no estado de Goiás, sendo uma ação nacional. No estado, a paralisação inclui funcionários da Universidade Federal de Goiás (UFG), do Instituto Federal de Goiás (IFG) e do Instituto Federal Goiano (IF Goiano).
Nesta sexta-feira (18/3) o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sint-Ifesgo) realizou uma Assembleia Geral que reuniu aproximadamente 103 funcionários para discutiu sobre o assunto.
De acordo com informações repassadas por Fernando Mota, coordenador geral do Sint-Ifesgo, novas reuniões serão feitas na semana que vem para discutir se a paralisação realmente será deflagrada. Porém, até o momento, a decisão do sindicato é por estado de greve, onde as instituições de ensino estão se organizando para aderir ao movimento.
O coordenador completou dizendo que a categoria entende que a greve “precisa ser forte” e que necessita da participação de outros setores referentes ao serviço público federal. Desta forma, o sindicato se encontra em uma “pré-greve”, onde ainda serão realizadas reuniões da categoria antes que o estado de paralisação seja aprovado na próxima quarta-feira.
Categoria busca reajuste salarial de 19,99%
De acordo com os organizadores do movimento, o reajuste salarial de 19,99% é uma pauta nacional de todos os servidores públicos federais. Desta forma, levando em consideração o âmbito da reivindicação, o Sint-Ifesg afirma que o entende essa porcentagem do reajuste “como mínimo”.
A avaliação do coordenador do sindicato é de que, apesar dos resultados da assembleia, é necessário um envolvimento maior da categoria. Em Goiás existem cerca de 3 mil servidores ativos. Assim, para Fernando Mota afirma “temos a vontade de fazer essa greve, mas precisamos envolver mais trabalhadores tanto da nossa base quando os outros servidores públicos para um movimento forte e amplo”.