Neste sábado (26/2) um menino de 2 anos morreu após cair dentro da piscina da casa do avô e se afogar. A criança chegou a ser socorrida por familiares e levada para um hospital, mas não resistiu. O caso aconteceu em Catalão, município a 261 km de Goiânia, localizado na região sudoeste do Estado de Goiás.
De acordo com as apurações a família estava na casa do avô para organizar a festa de aniversário do menino. Segundo informações do boletim de ocorrência sobre o caso, o avô da criança disse que o acidente aconteceu em menos de dois minutos e, quando percebeu que o neto estava se afogando na piscina, o retirou e levou para o hospital.
A criança teve uma parada cardíaca e os médicos da unidade de saúde tentaram reverter a situação através de técnicas de reanimação, porém sem sucesso.
O que fazer em situações de afogamento
Em casos onde está acontecendo uma situação de afogamento o primeiro passo é retirar a vítima da água. A recomendação é que o socorro ocorra sem que o socorrista entre na água, através da utilização de materiais e objetos flutuantes tais como boia, tábua, colete salva-vidas, corda, entre outros.
Após retirar a vítima da água, acione o Corpo de Bombeiros através do telefone 193. Quando a vítima estiver consciente, orienta-se que ela aguarde as equipes de socorro sentada, mas em casos onde a pessoa que se afogou está inconsciente os seguintes passos devem ser seguidos:
1) Deite a vítima de lado e a mantenha aquecida;
2) Observe a respiração;
3) Informe ao Corpo de Bombeiros que a vítima está inconsciente e siga as instruções passadas pelo socorrista;
4) Leve a vítima para o hospital ou aguarde a chegada do socorro.
Quando a pessoa não estiver respirando é necessário que seja feita uma reanimação cardiopulmonar:
- 1º Passo – coloque as duas mãos no centro do peito da vítima, com os dedos entrelaçados, no ponto médio entre os mamilos;
- 2º Passo – faça compressões mantendo os braços esticados e empurrando o peito para baixo até que as costelas desçam cerca de 5 cm;
- 3º Passo – mantenha as compressões até a chegada da ajuda médica, com ritmo de 2 compressões por segundo.
É de suma importância que nos casos onde seja necessário fazer a reanimação, as compressões cardíacas não sejam interrompidas. O ideal é que haja um revezamento de pessoas para que a manobra seja realizada, porém esta troca não deve demorar mais de um segundo e sói deve ser cessada quando a vítima for reanimada ou com a chegada das equipes de socorro.