No início desta quarta-feira (23/2) a estudante anapolina que teve 60% do corpo queimado durante um experimento em uma aula de química, voltou a ser internada no Hospital Governador Otávio Lage (Hugol), em Goiânia. A internação foi recomendada pelos médicos para dar continuidade ao tratamento da jovem, após as queimaduras.
Inicialmente a menina recebeu alta hospitalar no último dia 3 de fevereiro, após 64 dias de internação no Hugol. Todavia, a família decidiu levar a estudante novamente ao hospital pois a mesma não estava conseguindo realizar os curativos em causa, devido a dor que sentia.
Após passar por nova avaliação médica, foi constatado que a pacienta está desidratada, mesmo se alimentando bem, e que as feriadas não estão cicatrizando em os cuidados sendo feitos em casa. Como as feridas são muito profundas, a cicatrização será mais difícil se não for feito o enxerto.
A mãe da menina avalia que a filha não está bem fisicamente e nem emocionalmente, desta forma o estado geral da menina foi levado em consideração e a internação foi a melhor opção para a manutenção da saúde da estudante.
Relembre o caso
O acidente aconteceu no último dia 30 de novembro, na cidade de Anápolis, quando a estudante e um grupo de colegas faziam um experimento, no interior da escola, para uma aula de química. Para realizar a atividade, os alunos utilizaram álcool, o que resultou em uma explosão, feriando gravemente a menina.
Durante os 64 dias em que ficou internada no Hospital Governador Otávio Lage (Hugol), localizado no município de Goiânia, 24 deles foram para tratamento em UTI. A estudante passou por duas cirurgias de enxerto de pelo, entretanto um deles não obteve os resultados esperados e precisará ser refeito.
A jovem recebeu alta hospitalar no último dia 3 de fevereiro, onde continuaria a frequentar a unidade de saúde para dar continuidade ao tratamento, todavia foi preciso que a paciente voltasse a ser internada na manhã de hoje (23), devido as fortes dores que está sentindo, desidratação e cicatrização dos machucados.