Durante a abertura do Dia “V” de Vacinação contra a Covid-19, na manhã deste sábado (19/2), no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia, o governador Ronaldo Caiado falou sobre a vacinação infantil no Estado. Em alerta, ele disse que “as crianças não podem, de maneira nenhuma, estarem expostas a um risco de morte por não terem a vacinação no tempo certo”.
O objetivo da campanha é ampliar a cobertura vacinal entre o público infantil, de 5 a 11 anos. A imunização ocorre em 75o postos espalhados em todos os municípios goianos. A estratégia, segundo o Governo de Goiás, facilita o acesso aos pais que não podem levar os filhos aos postos durante a semana. Por isso, os municípios receberam doses para vacinar até 58% do público infantil neste sábado (19).
Apesar do foco ser o público infantil, a campanha também é voltada para qualquer pessoa que não esteja com o esquema vacinal completo. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) apontam que a quantidade de mortes de pessoas acima de 6o anos é 15 vezes maior em não vacinados e com doses atrasadas.
“Esse dia de hoje, dia V, de celebração da vida, não é só para crianças, mas para qualquer um que não esteja com esquema vacinal completo. Temos em nosso estoque quase meio milhão de vacinas, em torno de 300 mil dedicadas às crianças e as demais para adultos”, salientou o secretário de Saúde Ismael Alexandrino.
Vacinação infantil em Goiás
Até o momento, Goiás já vacinou 21% do público infantil, com 157 mil crianças já imunizadas com a primeira dose. De acordo com o governador, as vacinas são cientificamente reconhecidas como uma via de proteção, segura e eficaz, contra a doença. “Assim é importante que nós, médicos, nesta hora, mostremos aos pais, que é algo testado, muito bem comprovado, passado por todas agências de controle”, assegurou.
Desde o início da pandemia, 44 crianças abaixo de 10 anos de idade morreram em decorrência da doença. Apesar dos sintomas mais brandos, as crianças podem sofrer com sintomas clínicos prolongados, como “Covid-19 longa”, doença pós-Covid-19 ou sequelas pós-agudas de infecção.