Será ouvido nos próximos dias o engenheiro responsável pela reforma no brinquedo onde ocorreu a queda de um menino de 8 anos, em um parque aquático de Caldas Novas. O caso é investigado pela Polícia Civil do Estado de Goiás, através da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
De acordo com a corporação, as investigações já avançaram e no decorrer desta semana 7 funcionários do parque foram ouvidos, entre eles está o gerente-geral. Agora, a polícia também se prepara para colher o depoimento dos pais da vítima, que deve ocorrer também nos próximos dias. O processo deve ser feito por videoconferência, já que eles estão em Conselheiro Lafaiete (MG).
As imagens do circuito interno de câmeras de monitoramento do empreendimento já foram obtidas pela Polícia Civil e encaminhadas para a realização do devido exame pericial. O núcleo da Polícia Técnico-Científica de Caldas Novas também trabalha na conclusão dos laudos cadavérico e do local da morte. Os documentos devem ser entregues em breve para a instrução do procedimento apuratório.
Segundo a Polícia Civil, um novo comunicado sobre as investigações só será feito a partir do dia 25 de fevereiro.
Relembre o caso do menino que morreu após cair de brinquedo em parque aquático, em Caldas Novas
O caso aconteceu no último dia 13 de fevereiro, quando o menino Davi Lucas de Miranda, de 8 anos, caiu de um toboágua fechado para manutenção. Após a queda, ele apresentou suspeita de fratura de pelve, fêmur e trauma cranioencefálico (TCE).
A criança chegou a ser socorrida e encaminhada para uma unidade de saúde de Caldas Novas, onde foi estabilizada para ser transportada para Goiânia. Entretanto, durante o processo, o menino sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.
A mãe da criança afirmou que o clube não avisou que o brinquedo estava desativado e não havia placas indicando perigo no local. Além disso, os pais do menino afirmam que não receberam apoio psicológico por parte da administração do estabelecimento.
Em nota, o clube se manifestou sobre o caso:
“O Grupo DiRoma vem publicamente lamentar e prestar profunda solidariedade à família da criança que tragicamente se acidentou nas dependências do nosso complexo.
A área em que ocorreu o acidente estava completamente fechada com tapume e devidamente sinalizada para reforma e melhorias.
O espaço, bem como todo nosso complexo, é vistoriado com rigor pelo Corpo de Bombeiros e possui todos os alvarás e licenças emitidos pelas autoridades competentes.
Em cinquenta anos de história e tradição, o Grupo DiRoma nunca sofreu uma tragédia dessa magnitude.
As investigações sobre as causas do acidente serão realizadas pela Polícia Civil.
Estamos consternados, colaborando com as autoridades, oferecendo total suporte à família nesse momento de luto”.