No início da tarde desta terça-feira (8/2), a Policia Civil de Goiás (PCGO) divulgou o resultado definitivo do exame de DNA que investiga a troca de bebês ocorrida em uma maternidade de Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital. Deste modo ficou comprovado que os recém-nascidos realmente foram trocados.
Exames de DNA já haviam sido feitos anteriormente e também comprovaram a veracidade do caso. A PCGO continua investigando as circunstâncias que levaram a troca de bebês. Até o último dia 28 de janeiro, as equipes médicas responsáveis pelo parto e acompanhamento neonatal, a recepcionista do hospital que constatou o erro, pais e mães das crianças e outras possíveis testemunhas ainda não haviam prestado depoimento.
A investigação visa descobrir se a identificação dos bebês foram feitas corretamente ou não e se a troca foi intencional, sendo um crime doloso ou culposo. De acordo com informações da delegada responsável pelo caso, a PCGO não pode obrigar que as mães destroquem os bebês, sendo está uma decisão que cabe somente as famílias. Caso preciso haver algum tipo de interferência da Justiça, essa fica no âmbito do Juizado da Infância.
Em relação aos profissionais que participaram do parto, a informação repassada pela advogada do hospital onde as crianças nasceram é de que os quatro envolvidos nos partos inda continuam afastados e a unidade de saúde ainda não decidiu o que fazer em relação a estes profissionais, mas ressaltou que todo apoio psicológico e psiquiátrico está sendo oferecido as famílias.
Relembre o caso da troca de bebês
A troca de bebês, ocorrida em um hospital de Aparecida de Goiânia, foi descoberta no momento em que os bebês ganharam alta hospitalar. De acordo com informações divulgadas, os bebês nasceram no último dia 29 de dezembro e, no dia 31 de dezembro, uma recepcionista do hospital percebeu que as pulseiras de identificação haviam sido trocadas e comunicou à direção da unidade de saúde.
Assim que a troca foi percebida, o próprio hospital já submeteu as crianças a um exame de DNA e o resultado, que comprovou a troca, ficou pronto no último dia 24 de janeiro. Com o resultado do exame, a advogada responsável pelo hospital registrou o caso perante a Polícia Civil, informando também que a unidade tentou destrocar os bebês, mas as famílias se oporão e decidiram ficar com as crianças.
Após o resultado do exame de DNA, uma das famílias envolvidas procurou a polícia para registrar o caso, mas foi surpreendida ao descobrir que já havia uma investigação em andamento sobre o caso, pois o próprio hospital já havia procurado a delegacia.
Segundo informações, os bebês nasceram no último dia 29 de dezembro e, no dia 31, uma recepcionista da unidade teria percebido uma troca na pulseira de identificação e informou a situação a direção. No mesmo dia, o hospital realizou um exame de DNA, cujo laudo ficou pronto no dia 24 de janeiro, comprovando a troca dos bebês.
Quando o resultado saiu, a advogada do hospital registrou o caso na Polícia Civil. No registro, ela informou que a unidade de saúde tentou destrocar os bebês, mas as famílias decidiram ficar com as crianças.
Depois que descobriram a troca, uma das famílias procurou a polícia para denunciar o caso, mas acabou descobrindo que a investigação já estava em andamento, pois o próprio hospital relatou o caso.