O atual prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), se recusou a explicar os motivos que levaram à exoneração de Luiz Carlos da Silva Júnior da presidência do Instituto Municipal de Assistência Social (Imas).
O questionamento veio durante uma coletiva de imprensa no hall da Prefeitura Municipal. A coletiva foi encerrada pela assessoria de comunicação assim que o prefeito foi questionado sobre o assunto e as perguntas foram ignoradas. Sobre a presidência do Imas a única resposta dada informou que o novo presidente prestará um bom serviço.
Após a exoneração de Luiz Carlos, também conhecido como Júnior Café, o lugar foi assumido por Jeferson Leite da Silva, servidor de saúde na Prefeitura Municipal desde o ano de 1984. Antes de assumir o cargo Leite estava lotado Divisão de Contecioso Sanitário da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia.
Em relação ao novo presidente a declaração de Rogério Cruz foi: “é um servidor de carreira, muito respeitado pela Secretaria de Saúde e pela nossa administração, e eu tenho certeza que poderá fazer as grandes mudanças necessárias que é preciso fazer no Imas”.
Crise no Instituto Municipal de Assistência Social (Imas)
O Instituto Municipal de Assistência Social (Imas) é o plano de saúde dos servidores municipais de Goiânia. Ao todo, o Imas atende cerca de 83,2 mil beneficiados dentre funcionários públicos, dependentes e agregados.
As crises na gestão do instituto vinham acontecendo, gradativamente, desde o começo do ano de 2021. Ao longo do último ano os gestores do Imas vinham enfrentando inúmeras dificuldades para encontrar soluções para problemas antigos, tais como dificuldades financeiras, contratos, fiscalização e falhas na comunicação com os beneficiados.
Após o saída de alguns prestadores de servidos ligados à Associação dos Hospitais Particulares de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), o problema agravou ainda mais. A entidade reclamou que os repasses estavam suspensos há 5 meses.