A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia comunicou que foi aberta uma sindicância para investigar cinco casos de fraturas em bebês durante os partos realizados na Maternidade Marlene Teixeira. Os casos sob investigação teriam acontecido entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022.
Segundo informações da SMS foram confirmados quatro casos de distócia de ombro, situação causada quando o ombro do bebê fica preso no canal vaginal durante o nascimento. O quinto caso confirmado diz respeito à uma fratura de úmero, causada pelo esforço feito durante o parto.
Providências tomadas quanto à saúde dos bebês fraturados
Conforme o comunicado, a distócia de ombro é uma condição bem bastante conhecida na medicina e descrita em livros. A SMS informou também que a Maternidade oferece apoio aos bebês que sofreram a lesão, oferecendo avaliação médica e monitoramento da condição, além de realizar o encaminhamento para atendimentos ortopédicos e pediátricos.
A pasta ressaltou que as circunstâncias que envolvem os casos estão sob investigação, mesmo que o número de casos confirmados estejam dentro do percentual apontado pela medicina.
Leia abaixo a nota emitida pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia:
A Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS) esclarece que identificou 5 casos de fraturas em recém-nascidos da Maternidade Marlene Teixeira nos meses de dezembro de 2021 e janeiro de 2022.
Quatro casos são decorrência de distócia de ombro, nome dado para as situações em que o ombro do feto fica preso no canal de parto. A situação é bastante conhecida na medicina e descrita em livros.
Um caso é fratura de úmero, quando há lesão no braço, geralmente ocasionada pelo esforço do trabalho de parto.
A SMS informa que em todos esses casos, a Maternidade oferece avaliação e monitoramento do paciente, além de encaminhamento para ortopedista e pediatra.
A Secretaria informa ainda que apesar dos números registrados estarem em conformidade com a literatura médica, visto que nesse período foram realizados 281 partos na Maternidade, representado 1,77% do total, a pasta está analisando as circunstâncias de cada um desses casos.
A Secretaria abriu sindicância para apurar os fatos e cinco processos estão em andamento.