A pesquisa analisou dados de 1.240 voluntários em São Paulo e Salvador que receberam doses da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em um intervalo de seis meses antes do início do estudo. Os voluntários receberam doses de reforço da Janssen, Pfizer-BioNTech e AstraZeneca e da própria CoronaVac.
Os índices de aumento da concentração de anticorpos, 28 dias após a dose de reforço, ficaram em 152% para a vacina da Pfizer-BioNTech; 90% para a da AstraZeneca; 77% para a da Janssen, e 12% para a CoronaVac.“Em adultos idosos, a diferença dos títulos de anticorpos neutralizadores foi entre 8 e 22 vezes maior em esquemas heterólogos de reforço do que no reforço homólogo com a CoronaVac”, relataram os autores do estudo.
Conforme os autores, o uso das doses de reforço mostrou eficácia contra variantes como a Delta e a Ômicron. O estudo também apontou a necessidade da dose de reforço para quem completou o ciclo com a CoronaVac.
Casos de Covid-19 no Brasil
Em 24 horas, o Brasil registrou mais 157.393 casos de covid-19. No acumulado o país acumula 23.909.175 casos de covid-19 desde o início da pandemia. Ainda há 1.438.072 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado.
Os dados compilados pelas secretarias e pelo Ministério da Saúde apontam 622.801 mortes em decorrência de complicações da covid-19. Em 24 horas, foram confirmadas 238 mortes. No total, foram 21.848.302 pessoas recuperadas, o que representa 91,4% dos casos.
Os dados estão no balanço divulgado neste sábado (22) pelo Ministério da Saúde. A atualização reúne informações sobre casos e mortes enviadas pelas secretarias estaduais de Saúde.
Estados
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, o estado com maior número de mortes por covid-19 é São Paulo (156.310), seguido por Rio de Janeiro (69.674), Minas Gerais (56.941), Paraná (40.982) e Rio Grande do Sul (36.635). Os estados com menos óbitos resultantes da pandemia de covid-19 são Acre (1.855), Amapá (2.036), Roraima (2.086), Tocantins (3.983) e Sergipe (6.072). Goiás registra 998.781 casos e 24.858 mortes.