Foi recebido na tarde desta sexta-feira (21/1) pela Secretaria de Estado da Saúde Goiás (SES/GO) um comunicado emitido pelo Ministério da Saúde informando que as doses pediátricas que chegaram ao estado em temperatura inadequada devem ser usadas. Ao todo foram entregues nestas condições 44.300 doses da farmacêutica Pfizer.
Devido a problemática envolvendo as vacinas, na quarta-feira (19) o envio das doses para os municípios foi adiado. Todavia, com a autorização de aplicação emitida pelo Governo Federal os imunizantes podem ser distribuídos aos municípios do Estado.
Vale ressaltar que por conta destas doses que chegaram com temperatura diferente da ideal, as cidades goianas correm o risco de suspender temporariamente as aplicação dos imunizantes pediátricas.
No Estado de Goiás o primeiro lote de vacinas pediátricas chegaram na última sexta-feira (14) e entrega das doses aconteceu durante o fim de semana. A imunização de crianças e adolescentes entre 5 e 11 anos, com o imunizante infantil da Pfizer, começaram na nesta segunda-feira (17). A ordem de aplicação segue de forma decrescente.
Está semana a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou que as crianças e adolescentes, entre 6 e 17 anos, sejam imunizadas com a vacina CoronaVac, exceto aqueles que possuem baixa imunidade, denominados como imunossuprimidos.
Anvisa libera CoronaVac para crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira (20/1) a aplicação do imunizante CoronaVac em crianças e adolescentes com idade entre 6 e 17 anos – exceto em casos de menores imunossuprimidos (com baixa imunidade). A decisão foi tomada durante reunião extraordinária da diretoria colegiada.
Crianças e adolescentes com comorbidades também poderão receber a vacina, que será aplicada em duas doses, com intervalo de 28 dias. A vacina é a mesma utilizada atualmente na imunização de adultos, sem nenhum tipo de adaptação para uma versão pediátrica.
A decisão foi unânime. Ao todo, cinco diretores votaram a favor da liberação: Meiruze Sousa Freitas, Alex Machado Campos, Rômison Rodrigues Mota, Cristiane Rose Jourdan e o próprio diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres.
*Com informações da Agência Brasil