Um condenado a 196 anos de prisão, após cometer diversos estupros, continua foragido, mesmo após 27 dias após a sua fuga do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
O detento denominado como Wanderson Alves Carvalho, também conhecido como “Dentinho” fugiu no último dia 17 de dezembro, após ser escoltado da Penitenciária Odenir Guimarães (POG) até o Grupo de Guaritas e Muralhas (GGM), localizado na Gerência de Segurança, no intuito de realizar a limpeza do local.
A escolta foi feita durante o dia, porém após anoitecer os agentes penitenciários notaram que o detento não havia voltado para o presídio. A informação repassada pela Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) é de que foram feitas buscas pelo detento na região.
Devido a fuga de Wanderson Alves foram abertos procedimentos administrativos para apurar os fatos e a Polícia Civil de Goiás ficou responsável por investigar o caso.
Para obter informações que ajudassem a localizar o fugitivo, foram divulgados números do disque-denuncia, sendo feita buscas nas proximidades do complexo prisional, bairros vizinhos, região metropolitana de Goiânia e endereços antigos que teriam algum tipo de vínculo ou ligação com o detento.
Apesar dos esforços, nenhuma das buscas obteve sucesso até o momento. Todavia, a informação da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária é de que o foragido continua sendo procurado e que os processos administrativos continuam em andamento com a intenção de apurar como a fuga aconteceu.
Antes da fuga de Wanderson Alves Carvalho, servidores evitaram fuga em massa de detentos do presídio
Servidores da Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG) evitaram, no último dia 17 de novembro, uma fuga em massa de 32 detentos do presídio, localizado no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Os presos pretendiam fugir utilizando materiais retirados da própria estrutura da unidade prisional e cordas artesanais.
Segundo a 1ª Coordenação Regional Prisional (CRP) da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), os servidores perceberam uma movimentação suspeita dos detentos e iniciaram a ronda no presídio. Neste momento, foi verificado que os presos estavam correndo em direção ao muro da unidade.
Na tentativa de fuga, os presos utilizaram barras de ferro que foram retiradas da estrutura do local para atentarem contra a integridade física dos servidores. “O uso dos procedimentos operacionais padrão da instituição garantiu que a injusta agressão fosse sanada, além de assegurar a integridade física tanto da população carcerária quanto dos servidores”, explicou o superintendente de Segurança Penitenciária, Leopoldo de Castro.
De acordo com a DGAP, após a retomada da ordem no local, os detentos foram contidos no pátio do banho de sol e ficou constatado que nenhum conseguiu fugir do local. Por fim, os servidores averiguaram a estrutura física das celas.
“Durante a ação, verificamos que os cadeados das celas e da grade de acesso ao pátio do banho de sol haviam sido rompidos, além de constatar o dano patrimonial com a retirada das barras de ferro da estrutura”, comenta o diretor da POG, Roberto Lourenço. “Verificou-se ainda, que os pesos cortaram a grade superior do banho de sol e estavam com uma corda de lençóis denominada pelos presos como “Tereza”, complementa.
Os detentos envolvidos também utilizaram ferramentas improvisadas para iniciar a perfuração de um buraco com o objetivo de auxiliar na fuga em massa. Diante dos fatos, a segurança no local foi reforçada, além da abertura de procedimentos administrativos internos para apuração dos fatos e aplicação das sanções disciplinares aos detentos envolvidos na ocorrência, conforme determina a Lei de Execução Penal (Lep).