Foi concluído nesta sexta-feira (7/1) o inquérito referente à morte do dono de um cartório em Rubiataba, município localizado a 209 km de Goiânia.
No decorrer da investigação, sete pessoas foram indiciadas. Dentre os investigados, seis suspeitos já foram presos e um homem, suspeito de contratar os atiradores, segue sendo procurado pela Policia Civil de Goiás (PCGO).
No último dia 30 de dezembro, a PCGO havia divulgado a imagem do rapaz e informado estava há procura dele. O homem está sendo acusado de homicídio, roubo circunstanciado e associação criminosa.
As informações foram divulgadas com a intenção de encontrar o foragido e incentivar testemunhas à se manifestarem sobre o caso. A esposa e cunhada do cartório estão entre os suspeitos apreendidos.
Relembre o caso do cartorário morto em Rubiataba
No último dia 28 de dezembro, Luiz Fernando Alves Chaves, dono de um cartório, localizado em Rubiataba, foi sequestrado e morto. De acordo com as investigações, a vítima, de 40 anos, foi sequestrada em casa, levada no próprio carro e assassinada logo depois.
O corpo da vítima foi localizado na madrugada do dia 29 de dezembro, a 18 km de Rubiataba, por volta das 4h30. O veículo, uma caminhonete modelo Hilux SW4, foi encontrado a 47 km da cidade onde o crime aconteceu, sendo localizada no município de Uruana. No assoalho do carro, estava uma pistola.
De acordo com a Polícia Civil, os executores entraram na residência da vítima usando o controle do portão. Ainda, segundo informações, a cunhada da vítima teria dado “sinal verde” para que os criminosos invadissem a casa.
Depois de sequestrarem o cartorário, eles fugiram rumo a Uruana, mas acabaram sendo capturados em Carmo do Rio Verde. Os suspeitos estavam com dinheiro em real e dólar e contaram detalhes de como o crime teria acontecido. Um dos envolvidos apontou que a esposa do dono do cartório seria a mandante do crime e o objetivo seria receber o seguro de vida do companheiro.
Para cometer o homicídio eles receberiam R$ 5 mil, mais a caminhonete da vítima, que teria sido encontrada em Uruana por um familiar do cartorário.