O município de Posse, na região nordeste de Goiás, confirmou um novo caso de flurona em Goiás, que é a dupla infecção por Covid-19 e Influenza. O primeiro caso já havia sido registrado na capital goiana.
O comunicado divulgado pela administração municipal nas redes sociais, na quinta-feira (6), não apresenta mais informações sobre o paciente que foi diagnosticado com a coinfecção.
Entretanto, a prefeitura ressalta que os moradores devem continuar usando máscara facial, lavar as mãos e manter o distanciamento social. “A pandemia ainda não acabou e estamos com surto de síndrome gripal”.
Desde o início da pandemia, 3.051 pessoas foram contaminadas com a Covid-19 na cidade, sendo 52 mortes, conforme aponta o boletim divulgado nesta sexta-feira (7/1).
Em Goiás, há 952.645 casos confirmados de coronavírus e 24.724 mortes desde o início da pandemia, conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde também de sexta-feira (7).
1º caso de flurona é confirmado em Goiás
Na quinta-feira (6/1), a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) divulgou a confirmação do primeiro caso de flurona no município. Trata-se do primeiro caso de dupla contaminação de Covid-19 e gripe.
Segundo informações da SMS, a paciente tem aproximadamente 60 anos de idade, é profissional de saúde, apresentou sintomas leves e segue sendo monitorada. Os exames laboratoriais que comprovaram a dupla contaminação foram realizados em um laboratório particular.
O que é a coinfecção com os dois vírus?
Flurona foi o nome dado às infecções de gripe e covid-19 que acontecem ao mesmo tempo, em uma mesma pessoa. O nome vem da junção de “flu” (que em inglês significa gripe) + “rona”, fazendo alusão ao coronavírus.
O virologista e professor da Universidade de Brasília, Bergmann Ribeiro, explica que a Flurona não é uma doença específica, e a coinfecção com dois vírus não é rara na medicina. Ele acrescenta que os sintomas da covid e da gripe influenza são semelhantes, e só mesmo um exame de laboratório pode confirmar casos de Flurona.
Já os sintomas de uma dupla infecção não são necessariamente mais graves, e podem até ser leves, mas isso depende da imunidade de cada pessoa. O virologista aponta os cuidados que se deve ter para evitar o duplo contágio, como o uso de máscaras e distanciamento social.