Nesta quinta-feira (6/1), a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) divulgou a confirmação do primeiro caso de flurona no município. Trata-se do primeiro caso de dupla contaminação de Covid-19 e gripe.
Segundo informações da SMS, a paciente tem aproximadamente 60 anos de idade, é profissional de saúde, apresentou sintomas leves e segue sendo monitorada.
Os exames laboratoriais que comprovaram a dupla contaminação foram realizados em um laboratório particular. Ainda conforme a SMS, uma amostra da paciente foi colhida e está passando por testes que vão atestar qual variante do coronavírus causou a infecção.
Flurona foi o nome dado às infecções de gripe e covid-19 que acontecem ao mesmo tempo, em uma mesma pessoa. O nome vem da junção de “flu” (que em inglês significa gripe) + “rona”, fazendo alusão ao coronavírus.
Este não é o primeiro caso de flurona detectado no Brasil e nem mesmo no mundo. Outros caso da doença já foram identificados em pacientes ao redor do globo.
Essa semana, a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES/GO) já havia alertado a população sobre a possibilidade de existir a dupla contaminação no estado e que o caso estava sendo investigado.
SES alertou que em Goiás havia um caso suspeito de Flurona
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) informou que Goiás tem um caso suspeito de Flurona, que é a dupla contaminação por Covid-19 e gripe. O termo foi usado pela primeira vez após a confirmação de um caso em Israel, criado a partir da palavra “flu” (gripe, em inglês) e “rona” (de coronavírus).
De acordo com a SES-GO, nenhum caso da coinfecção havia sido confirmado no estado até o momento, mas o paciente do caso suspeito teve o material coletado e a amostra enviada para análise.
O estado de saúde do paciente não é considerado grave, por isso, não houve necessidade de internação. Ele segue sendo monitorado pela pasta.
Confira a íntegra da nota da SES-GO
Até o momento, não há casos confirmados de “Flurona”, infecção de Covid-19 e Influenza H3N2, em Goiás.
O Estado registra, oficialmente, 1 (um) caso suspeito da doença. O paciente teve material coletado e a amostra foi enviada para análise no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, para investigação laboratorial.
O caso suspeito não foi considerado grave e não houve necessidade de internação. O paciente segue sendo monitorado e a notificação investigada pela Vigilância Epidemiológica.