Após 24 dias internada, a estudante, de 16 anos, que teve cerca de 60% do corpo queimado durante um experimento em uma escola de Anápolis deixou, na última quinta-feira (23), a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Goiânia.
A adolescente já passou por sete cirurgias plásticas, sendo a última nesta sexta-feira (24). Agora, ela segue em tratamento na enfermaria do Hospital Estadual Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
Apesar da evolução do estado de saúde, a aluna ainda segue sem previsão de alta. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás (PCGO).
Relembre o acidente da estudante que teve corpo queimado em escola
No último dia 30 de novembro, a adolescente se feriu gravemente durante a realização de um experimento realizado na aula de química. O caso aconteceu em uma escola estadual, localizada em Anápolis, região central do estado.
De acordo com informações, os estudantes teriam pedido para ir à escola gravar o experimento de química e física, momento que aconteceu o acidente. Como não informaram o que seria feito, estavam sem a supervisão de um professor ou orientador.
Os alunos relataram que o objetivo era gravar uma apresentação. Eles então colocaram fogo no álcool, porém acharam que não tinha pego e, por isso, resolveram colocar mais álcool, momento que aconteceu uma explosão.
A adolescente ficou ferida e foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada, inicialmente, para Hospital Estadual de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana). Entretanto, devido a gravidade dos ferimentos, precisou ser transferida para o Hugol.
Segundo a Secretaria de Educação, a equipe gestora acionou o protocolo de segurança e saúde, contatando o Corpo de Bombeiros e com prestação de atendimento aos adolescentes envolvidos.
O caso é apurado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e, em breve, o inquérito deve ser finalizado e remetido ao Poder Judiciário. As imagens de câmeras de monitoramento da escola também estão sendo analisadas.
