A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) confirmou, na manhã desta quinta-feira (23/12), que Goiás já registra 61 casos da gripe H3n2. Goiânia já soma 18 contaminados. Entretanto, o número pode não refletir a realidade, uma vez que nem todas as pessoas apresentam sintomas graves e não procuram atendimento médico.
Até o momento, Rio Verde concentra a maioria dos casos que já foram confirmados, totalizando 33. As outras cidades são: Goiânia (18), Aparecida de Goiânia (5), Anápolis (1), Caçu (1), Porangatu (1), Catalão (1), e Trindade (1).
Com a alta nos casos em Goiás, equipes do Ministério da Saúde (MS) estão acompanhando e verificando as ações que estão sendo feitas para o controle do surto, especialmente em Rio Verde.
As recomendações para a prevenção do contágio são semelhantes às tomadas contra o coronavírus: uso de máscara, higienização das mãos e vacinação contra a gripe. Entre os sintomas da H3N2 estão o desconforto respiratório, presença de febre, cansaço, tosse e também dores por todo corpo.
Imunização contra a gripe H3N2
No momento, a vacina contra Influenza disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não inclui a variante Darwin da H3n2, mas especialistas recomendam a imunização para controle de outras cepas da doença.
A estimativa do Governo Federal é de que uma nova vacina contra a gripe, que seja eficaz contra a H3N2 e possíveis variantes da doença, chegue ao Brasil ainda no início de 2022. Dados mais recentes mostram que a cobertura vacinal contra a Influenza no Estado está em 73%.
Conforme nota divulgada nesta semana pela Secretaria de Estado de Saúde “habitualmente em cada ano temos a circulação de mais de um tipo de influenza concomitantemente, como Influenza A H1N1 , Influenza A H3N2 e Influenza B. Espera-se que o influenza tenha um comportamento sazonal e que a virulência da cepa circulante contribua para o aumento das hospitalizações e mortes”.