Após 32 dias internada, menina que foi atropelada na Vila Mutirão, localizada em Goiânia, recebeu alta do hospital. A criança foi atropelada no último dia 14 de novembro, enquanto atravessava a rua em frente a casa da avô, e desde então estava internada no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
O acidente foi registrado por câmeras de segurança e esta sob investigação da Policia Civil (PCGO), por intermédio da Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito (Dict). No dia do atropelamento, o motorista que dirigia em alta velocidade fugiu do local sem prestar socorro, porém, alguns dias depois, se apresentou à policia.
Relembre o caso da menina atropelada em Goiânia
Uma menina de 8 anos de idade foi arremessada a uma distância de 17 metros após ser atropelada por um motorista em alta velocidade. O acidente aconteceu na tarde do último dia 14 de novembro em uma rua na Vila Mutirão I, localizada em Goiânia.
De acordo com as apurações o atropelamento aconteceu por volta das 14h15, quando a menina, que estava na festa de aniversário da avó, atravessava a rua para ir brincar com outras crianças em um campo de futebol. Um veículo modelo saveiro veio em alta velocidade, atingiu a menina e o motorista fugiu do local sem prestar socorro.
A própria família da vítima a levou para o hospital e, segundo relatos, após a colisão a criança foi encontrada sem forças e com os lábios roxos. A menina foi encaminhada, em um carro de passeio, para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), e a sua situação é considerada grave.
O boletim médico informou que a menina foi encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e está respirando com o auxílio de aparelhos. O motorista ainda não foi identificado.
Quanto a sinalização do local do acidente, moradores e testemunhas relatam que a via onde o atropelamento aconteceu fica localizada próximo a uma escola, desta forma a velocidade máxima permitida é de 30 km/h. Todavia os motoristas não respeitam ao limite de velocidade. A rua não conta com faixas de pedestres, quebra molas ou qualquer outro tipo de sinalização.
O trabalho de investigação do caso tem sido feito pela própria família da vítima, através de relatos de testemunhas. A única providência tomada pelos familiares foi informar que sobre a existência de câmeras de segurança próximo ao local do atropelamento. A Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito não foi informada oficialmente sobre o acidente.