Falar em Fórmula 1 é sentir a emoção com o ronco dos motores, mas existem muitas exigências para que esse esporte aconteça de forma tão bonita e organizada.
Grandes nomes como Ayrton Senna marcaram a história da Fórmula 1 no Brasil, seja pela carismática presença ou por despertar tantas paixões pela velocidade em quatro rodas.
Acompanhar a Fórmula 1 e sentir a emoção da velocidade em cada volta é um grande prazer para os apaixonados por esse esporte.
Um esporte considerado para poucos vem ganhando cada vez mais espaço entre os fãs da velocidade.
Alguns pilotos dão verdadeiro show nas pistas de corrida por ter um bom desempenho nas competições, mas será que basta ser admirador do esporte para se tornar um piloto de Fórmula 1?
É comum a dúvida sobre quais são as exigências e regras para fazer parte desse universo da velocidade, a dinâmica da Fórmula 1 permite que apenas aqueles que se adequam às regras do automobilismo façam parte desse grupo seleto.
Organizada por temporadas, a Fórmula 1 tem vários personagens que até longa data integravam o grupo de pilotos apenas pelo fato de ter condições financeiras para custear a prática esportiva, sem se preocupar com regras e competência para prática da modalidade.
À partir de 1982 foi desenvolvida e a criada a superlicença, que passou a vigorar apenas em 1984, pois sua criação gerou muitas polêmicas e manifestações contrárias às imposições trazidas pela licença.
Por ser um universo tão único e curioso, a Betway, site de apostas online, criou um estudo para que pessoas comuns possam entender como funcionou essa implantação.
Embora muito criticada, a superlicença trouxe mudanças benéficas para as pistas de corrida.
No que tange a segurança fez uma espécie de filtro, capaz de separar os jovens talentos aptos para se tornar um bom piloto.
De acordo com a matéria da Betway, podemos citar como uma das exigências a tabela de pontuação da FIA, onde para adquirir a superlicença o competidor precisa ter 40 pontos nos últimos três anos.
Com forte tendência de crescimento no número de velocistas aptos, as feras desse esporte e suas máquinas cada vez mais velozes se encarregam de dar aquele show nas pistas de corrida.
A Fórmula 1 está completando 72 temporadas em 2021 no automobilismo mundial, são 7 décadas de evolução e as regras são necessárias para dar continuidade na carreira de quem pretende fazer parte desse grupo seleto de velocistas.
A paixão pelas pistas aliada ao espírito de competição combinados com a preocupação com a segurança, são fatores motivadores para regularizar e formalizar essa prática esportiva.
Em 2015 essas regras se tornaram ainda mais rigorosas e em 2017 houve inclusão de mais categorias para pontuação.
Evolução da superlicença
A superlicença alterou algumas regras básicas, conheça o histórico desse processo.
Em 1982 houve uma greve de pilotos contra a implantação da superlicença;
Mesmo com tantas polêmicas envolvendo a referida licença a mesma passou a vigorar em 1984;
Já em 2015 houve um aumento do rigor das regras e em 2017 houve a inclusão de mais categorias para a pontuação e aumento na fórmula Indy.
Regras para candidatos que já tiveram superlicença
Para aqueles Pilotos que já tiveram a superlicença válida por qualquer uma das três temporadas anteriores fica elegível para nova licença;
Já no caso daquele Piloto que teve uma superlicença em período anterior a três anos, em menos de dois dias deverá completar 300km em velocidade de corrida em uma carro da F1, autorizado por uma federação de automobilismo local e ou como parte de uma sessão da F1.
E deverá ser completado em não mais do que 180 dias antes da sua candidatura.
Regras para novos candidatos
Para primeira competição na F1 o candidato deve ter idade mínima de 18 anos;
Ter licença Internacional Grade A de competições da FIA;
Carteira de motorista válida no seu país de origem também se tornou algo obrigatório;
Passou ser exigido um exame teórico da FIA que contém o código esportivo e regras da F1;
O futuro piloto deve ter 40 pontos nas três temporadas anteriores em qualquer combinação de campeonatos listados pela FIA;
Ter 80% das duas temporadas completas de qualquer competição monoposto listada na FIA.
Os novos candidatos devem ingressar na prática esportiva sempre que tiver preenchido os requisitos listados acima para se tornar um velocista.
Aptos e devidamente adaptados às regras, os futuros velocistas podem desfrutar da sua paixão pelas pistas de corrida e mostrar todo seu talento.