Segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a adolescente de 16 anos que teve o corpo queimado durante a realização de um experimento em uma aula de química, em uma escola de Anápolis, a cerca de 55 km da capital.
Segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (2), pelo Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde a garota está internada, ela respira com o auxílio de aparelhos. A aluna teve cerca de 60% do corpo queimado.
O acidente aconteceu na última terça-feira (30), no Colégio Heli Alves, durante um experimento que envolvia o contato dos alunos com etanol. Por causa da explosão, a menina teve queimaduras nas costas, abdômen e rosto.
A Polícia Civil investiga o caso e ouve, durante esta semana, as pessoas envolvidas no caso. Uma perícia também foi realizada na sala de aula onde aconteceu o acidente.
Relembre o caso da aluna que teve corpo queimado durante experimento em escola de Anápolis
Segundo informações do coordenador da escola, os alunos estão em aulas remotas, mas pediram para ir à escola para gravar um experimento de química e física. Os estudantes receberam autorização para usar o local, porém não informaram o que fariam e não havia acompanhamento de nenhum supervisor.
Ainda conforme informações, os alunos atearam fogo no álcool e, como acharam que não tinha pego, jogaram mais álcool, momento que aconteceu a explosão. A adolescente internada foi a única que se machucou.
Durante o acidente, funcionários ouviram os gritos e levaram a adolescente para o chuveiro até a chegada dos Bombeiros. Imagens de câmeras de monitoramento da escola devem ser verificadas.
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação informou que “dá total apoio aos familiares e uma equipe multidisciplinar acompanha a situação. A Coordenação Regional de Educação de Anápolis, a qual a escola é jurisdicionada, verifica os detalhes dentro da escola, com suporte aos demais adolescentes. A Seduc toma todas as providências para investigar o fato.”.