Foi deflagrado hoje (19/11) por meio da Policia Civil, em intermédio com a 21ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Goiânia, a Operação Scriptura. Ao todo foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em Goiânia e Aparecida de Goiânia.
Os alvos da operação foram os integrantes de uma associação criminosa voltada para o ramo imobiliário. Dentre os envolvidos estavam corretores de imóveis e falsos advogados.
A partir da falsificação de escrituras e procurações públicas de imóveis, da transferência de suas propriedades para “laranjas” e mediante a colocação destes locais à venda no mercado, os suspeitos cometiam infrações do tipo estelionato, entre outras fraudes.
Foi instaurado um inquérito para a apuração do caso. Através das investigações preliminares foram identificadas mais de 40 vítimas lesadas pela associação. Estima-se que os prejuízos causados às vítimas somam em mais de R$ 10 milhões de reais.
Mediante ao cumprimento dos mandados foram apreendidos celulares, computadores e documentos que podem comprovar a prática ilegal dos envolvidos. Uma pistola 9 milímetros, um fuzil e uma grande quantidade de dinheiro em espécie também foram confiscados pela Polícia Civil de Goiás.
Em outra operação a PCGO conseguiu desfazer um esquema de comercialização de bebidas ilícitas
Uma operação da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Carga (Decar), em conjunto com a Polícia Militar e a Secretaria da Economia do Estado de Goiás, apreendeu várias cargas de bebidas de origem ilícita no estado.
De acordo com a Polícia Civil, as cargas volumosas de refrigerantes e cervejas eram revendidas em cinco grandes distribuidoras de bebidas com sedes na região metropolitana de Goiânia.
Cargas de bebidas de origem ilícita causaram prejuízo de R$ 20 milhões mensais para fabricante
As investigações apontam que os empresários envolvidos no esquema arquitetaram sofisticado sistema de emissão de notas de pessoas jurídicas de outras unidades da federação, todas em nomes de laranjas e responsáveis por “esquentar” as cargas desviadas.
Para se ter ideia do volume financeiro negociado pelos empresários, uma das fabricantes de bebidas conhecida mundialmente, chegou a sofrer prejuízos na ordem de R$ 20 milhões por mês.
Diante dos fatos, todos os investigados foram identificados e terão suas prisões requeridas. Além disso, também será solicitada a suspensão do funcionamento das atividades comerciais de suas empresas.
Os auditores da Secretaria da Economia autuaram todas pessoas jurídicas alinhavadas no esquema delitivo. Segundo a PC, as investigações prosseguem com objetivo de desmantelar toda a organização criminosa.
Os investigados deverão responder por receptação qualificada, sonegação fiscal e organização criminosa.