Uma mulher de 36 anos foi presa em flagrante nesta quinta-feira (16/9), suspeita de obrigar a filha de 12 anos a vender drogas, em Goiânia. Ela foi detida quando chegava com drogas em sua residência, no Setor Estrela Dalva.
De acordo com a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia, a menina procurou as autoridades na quarta-feira (15) pedindo socorro afirmando que era obrigada pela mãe a vender drogas.
A Polícia Civil averiguou o caso e descobriu que a mulher tinha viajado para o Pará, onde provavelmente buscaria a droga. Na tarde de quinta (16), ela foi abordada quando chegava em casa, e, dentro de sua mala de viagem, foram encontradas porções de drogas.
Diante dos fatos, ela foi presa em flagrante pelo crime de tráfico de drogas e segue sendo investigada pelos crimes de maus-tratos e corrupção de menores. As penas somadas podem chegar a 20 anos de prisão. A mulher foi recolhida na Delegacia de Capturas e aguarda audiência de custódia.
Além da suspeita de obrigar a filha de 12 anos a vender drogas, em Goiânia, outro teria agredido filha em Jaraguá
Em agosto deste ano, uma mãe de 26 anos foi indiciada por agredir a filha de 9 anos após a menina esquecer um pote de maionese fora da geladeira, em Jaraguá, na região central de Goiás.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Alanna Duarte, a menina tinha hematomas pelo corpo que, provavelmente, foram ocasionados por uma mangueira. A mulher confessou o crime.
A mãe foi indiciada por maus-tratos e lesão corporal. Segundo a delegada, após apanhar, a criança pediu para uma vizinha ligar para o pai dela e avisar que iria jantar com a mãe e que era para ele ir ao local. Quando o pai chegou ao local a criança contou sobre a agressão.
O pai da menina contou à polícia que ela maltratada há bastante tempo, mas a delegada acredita que ele não a denunciou antes por não ter “ciência da gravidade”. O pai tem a guarda compartilhada da menina com a ex-mulher e, desde a denúncia, a criança está na casa dele.
De acordo com a delegada, testemunhas ouvidas durante a investigação confirmaram o relato de agressões sofridas pela menina. Uma delas, que presenciou o caso, chegou a dizer ao pai que temia pela vida da criança. A suspeita responde ao crime em liberdade.