Uma bebê com pouco mais de 1 ano está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), após ter cerca de 72% do corpo queimado por causa de uma reação a um medicamento.
Helena Cristina estava internada na unidade de Saúde em Anápolis, a 55 km de Goiânia, mas precisou ser transferida na noite desta quarta-feira (15/9) para a capital, onde encontra-se entubada.
De acordo com o pai da menina, ela começou a ter convulsões com apenas 5 meses e, por isso, começou a tomar anticonvulsivos, receitados por médicos. Entretanto, há cerca de um mês elas começou a ter espasmos e o médico receitou antiepilético, com baixa dosagem, mas foi aumentando aos poucos. Ela tomou o medicamento por apenas três semanas e começou a apresentar reações.
Entretanto, o diagnóstico não foi imediato, os pais passaram por diversas unidades de saúde em Anápolis, onde moram, até conseguirem identificar o quadro de reação.
O homem ainda afirma que a menina apresentou quadro febril persistente e em um hospital os médicos disseram que era virose. No outro dia, em outra unidade de saúde, o diagnóstico médico foi rosácea. A menina então começou a tomar antibiótico, mas o problema persistiu.
Somente na última sexta-feira (10) apareceu o diagnóstico de reação à medicação, pois a menina já tinha começado a soltar pele do rosto e aparecer bolhas pelo corpo.
Agora, internada na UTI do Hugol, em Goiânia, a bebê deve fazer uma consulta com o cirurgião para avaliar as queimaduras e deve passar por outra raspagem. Além disso, os médicos também avaliam o lado neurológico.
Além da bebê que está na UTI em Goiânia após sofrer queimaduras causadas por reação a remédio, outro morreu ao ingerir soda cáustica
Em maio deste ano, uma bebê de 10 meses morreu após ingerir soda cáustica, em Anápolis. A mãe, de 17 anos, morava sozinha com a filha. Segundo a Polícia Civil, a adolescente foi convidada pelo dono da quitinete para almoçar na casa dele, que fica no mesmo lote.
A adolescente contou que se distraiu cozinhando e não percebeu que a filha tinha pegado um recipiente com soda cáustica. A criança acabou derrubando o líquido sobre o corpo e ingerindo um pouco.
Segundo o delegado Ariel Martins, a investigada tinha um ‘comportamento relapso’ com a criança, até mesmo por dificuldades financeiras e também por ser muito jovem.