A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu temporariamente, na manhã desta terça-feira (14/9), um pastor suspeito de estupro contra ao menos seis crianças e adolescentes. O homem, identificado como Willian de Souza Adriel, 53 anos, foi preso em sua residência, em Itaberaí.
A prisão é decorrente de longa investigação criminal empenhada pela Delegacia de Itaberaí, pois os crimes teriam começado ainda na primeira década do ano 2000. Atualmente, ele estava exercendo a função de pastor em uma congregação e se aproveitava da proximidade com as vítimas e seus familiares.
Investigações do pastor suspeito de estupro contra ao menos seis crianças, em Itaberaí
Até o momento, a Polícia Civil já identificou cerca de 6 vítimas que, na época dos fatos, tinham menos de 10 anos de idade. Conforme as investigações, os estupros foram cometidos entre 2008 e 2009, contra vítimas que tinham, na época, de 3 a 4 anos.
A suspeita é que o pastor se valia de seu ministério, a partir da posição que ocupava em uma igreja da cidade, para ganhar a confiança das famílias e se aproximar das crianças e adolescentes pra cometer os atos libidinosos. De acordo com o delegado Kristian Felipe da Rosa, responsável pelo caso, em 2019 outros crimes teriam sido praticados.
Diante dos fatos, a autoridade policial representou pela prisão cautelar do suspeito, que foi interrogado na delegacia e recolhido na Unidade Prisional de Itaberaí, onde se encontra à disposição da Justiça. Ele responderá pelo delito de estupro de vulnerável, cuja pena é de reclusão, de 8 a 15 anos.
De acordo com a Polícia Civil, a “divulgação da imagem do investigado segue em conformidade com o despacho do delegado responsável pela investigação, fundamentado nos ditames da Lei nº 13.869/2019 e a Portaria nº 02/2020-PCGO, haja vista que podem existir outras crianças/adolescentes vítimas do autor. Há, portanto, interesse público na divulgação da imagem, de modo que outras eventuais vítimas façam seu reconhecimento e compareçam na Delegacia de Polícia para a tomada das providências legais cabíveis.”, informou.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa do suspeito. O espaço segue aberto.