Morreu na manhã deste domingo (12/9), o motorista de ônibus que teve 80% do corpo queimado ao ser atacado em um terminal de Anápolis, a 55 km de Goiânia. O caso aconteceu no último dia 1º de setembro.
Inicialmente, Walisson Barbosa dos Santos, de 35 anos, foi levado para o Hospital Estadual de Urgências de Anápolis (HEANA), mas foi transferido para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) por causa da gravidade dos ferimentos. Ele teve queimaduras de 2º e 3º grau.
O motorista ficou cerca de 11 dias no Hugol, onde, segundo a família, teve três paradas cardíacas durante a madrugada. Além disso, ele também estava com um alto grau de infecção.
O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Goiânia (IML) ainda na manhã deste domingo. Até o momento, não há informações sobre o velório e sepultamento.
Uma mulher suspeita de comer o crime foi presa e agora, de acordo com a Polícia Civil, pode responder por homicídio. O caso segue em investigação.
A reportagem do Dia Online não conseguiu contato com a defesa da suspeita, pois ela não teve o nome divulgado.
Relembre o caso do motorista que teve 80% do corpo queimado ao ser atacado em terminal de Anápolis
O caso aconteceu no dia 1º de setembro e o motorista estava dentro do transporte coletivo quando sofreu a tentativa de homicídio. Ele foi socorrido por populares, que tentaram apagar as chamas utilizando extintores de incêndio.
Em depoimento à Polícia Civil, a mulher suspeita contou que ateou fogo no homem pois sentia perseguida pelos motoristas da empresa e outras pessoas por ter mau hálito. Ela relatou que quando passava perto, as pessoas tampavam o nariz.
De acordo com a delegada Cynthia Christiane, responsável pelo caso, a mulher já entrou no terminal com um uma garrafa com combustível, se dirigiu até o veículo e ateou fogo no motorista. “Ela alegou que se sentia perseguida pelos motoristas da empresa e também por outras pessoas, porque ela tem mau hálito e quando ela passava as pessoas tampavam o nariz”, disse.