A Polícia Civil do Estado de Goiás, por intermédio do Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes (GREF) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), efetuou a prisão preventiva de um homem, de 51 anos, suspeito de aplicar golpes em açougues e distribuidoras de bebidas na Grande Goiânia.
O mandado de prisão foi cumprido nesta quinta-feira (9/9). Segundo a Polícia Civil, o homem é investigado pela prática de uma série de crimes de estelionato mediante o uso de cheque falso.
Já foram identificadas sete vítimas do homem cujos crimes ocorrem entre agosto de 2020 e março de 202021, gerando um prejuízo aos comerciantes de mais de R$ 2 mil reais.
Homem usava cheques falsos para aplicar golpes em açougues e distribuidoras na Grande Goiânia
A Polícia Civil tomou conhecimento de que comerciantes da região metropolitana de Goiânia teriam sido vítimas de uma série de crimes de estelionato, mediante a utilização do mesmo modus operandi, fraude mediante a utilização de cheque fraudado.
De acordo com as investigações, o suspeito estudava a região dos comércios, geralmente distribuidoras de bebidas e açougues, identificava o nome dos sócios-proprietários e a rotina de funcionamento do local. Em seguida, entrava no estabelecimento comercial e se passava por cliente antigo ou amigo do proprietário e dizia ao funcionário que tinha autorização do dono do estabelecimento para comprar os produtos mediante pagamento com cheque.
Após a compra, o comerciante tentava descontar o cheque, momento que descobria tratar-se de um cheque fraudado ou falso, conhecimento popularmente como “chiquita”.
A Polícia Civil já identificou cerca de sete vítimas, cujos crimes ocorreram entre os dias 22 de agosto 2020 e 10 de março 2021, gerando um prejuízo para os comerciantes de Goiânia e de Aparecida de Goiânia de mais de 2 mil reais.
Com o cumprimento do mandado de prisão preventiva, o investigado ficará recolhido no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, à disposição do Poder Judiciário, e poderá ser condenado pela prática de sete crimes de estelionato.
Segundo a Polícia Civil, “a imagem e qualificação do suspeito foram divulgadas em decorrência da primazia do interesse público sobre o particular, pois possibilitará o reconhecimento por parte de outras vítimas ainda não identificadas, conforme os ditames da Lei 13.869/2019 e Portaria nº. 02/2020 – PCGO.”.