Um levantamento da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) mostra que o número de empresas abertas em Goiás cresceu entre janeiro e agosto de 2021 e o resultado é o melhor dos últimos cinco anos. Nos oito primeiros meses deste ano, foram registradas 23.270 novas empresas no Estado, o que corresponde a 6.721 CNPJs a mais na comparação ao mesmo período de 2020, que somou, de janeiro a agosto, 16.549 novas empresas.
Apenas em agosto foram constituídos 2.984 novos CNPJs, um recorde para o mês nos últimos cinco anos. Neste ano de 2021, apenas em março houve uma quantidade maior de empresas abertas: 3.084.
Dos novos CNPJs consolidados no Estado de janeiro a agosto, 766 têm capital social – ou seja, o valor investido por cada sócio – que supera a marca de R$ 500 mil. Outro dado referente às empresas consolidadas nos oito meses é que 38,51% têm mulheres em seus quadros societários, o que equivale a 9.008 empresas com chefia feminina.
A análise por setor mostra que os serviços de escritório e de apoio administrativo registraram abertura de 288 empresas. Na sequência, estão os segmentos construção de edifícios (199), comércio varejista de roupas e acessórios (193) e de bebidas (182). Os dados não incluem os microempreendedores individuais (MEIs), que são constituídos de forma virtual por meio do portal do Microempreendedor Individual.
Os dados também revelam que os municípios que mais atraíram empreendimentos foram Goiânia, com 281 mil empresas ativas no momento, Aparecida de Goiânia (63 mil), Anápolis (52 mil), Rio Verde (27 mil) e Valparaíso de Goiás (20 mil).
O governador Ronaldo Caiado comemorou. “Vamos entregar Goiás entre os melhores estados do País do ponto de vista social, de geração de emprego e de renda”, destaca.
Goiás lidera, pela segunda vez consecutiva, o ranking de agilidade na abertura de empresas do País
Segundo a Rede Nacional de Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), o mapeamento dinâmico realizado pela Receita Federal comprova que o mês de agosto fechou a média de um dia e uma hora de análise de processos, somando 2.724 solicitações, à frente de Espírito Santo (1 dia e 5 horas), Sergipe (1 dia e 7 horas) e Paraná (1 dia e 14 horas). A média nacional no mês de julho, quando Goiás já ocupava o primeiro lugar no ranking, foi de 2 dias e 20 horas.