Uma carga de cigarro contrabandeado avaliado em mais de R$ 2 milhões foi apreendido na tarde desta quarta-feira (25/8), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-364, em Santa Rita do Araguaia, região sudoeste de Goiás.
De acordo com a PRF, o flagrante foi feito durante uma abordagem de rotina. Ao abordar um caminhão, o motorista informou que transportava uma carga de 420 mil maços de cigarros. A mercadoria é de origem paraguaia.
O condutor do caminhão, de 60 anos, disse que pegou o veículo em Chapadão do Sul, no Mato Grosso do Sul, para levar até Barretos, em São Paulo. Ele receberia R$ 5 mil pelo transporte.
Diante dos fatos, a PRF apreendeu a carga milionária de cigarros contrabandeados e conduziu o motorista para a Delegacia de Polícia Federal em Jataí.
Fiscalização nas BRs
De acordo com balanço da PRF, nas últimas 24 horas foram realizadas 246 autuações de infrações de trânsito, sendo 29 de flagrantes de não uso do cinto de segurança, 19 de ultrapassagens proibidas e três de usar o celular na direção.
Além disso, a PRF atendeu três acidentes que deixaram uma pessoa ferida nas rodovias federais que cortam o estado de Goiás. Três pessoas foram detidas por crimes diversos.
Além do cigarro contrabandeado apreendido na BR-364, em Santa Rita, operação apreende outros produtos em Goiás
Deflagrada em maio deste ano, uma operação combate o comércio de produtos contrabandeados, como eletrônicos, medicamentos e cosméticos, em Goiás. A ação foi batizada de Operação Rota Sul.
As equipes cumpriram 26 mandados de busca e apreensão, nove mandos de prisão preventiva, uma medida cautelar de afastamento de função, três mandados de suspensão de atividade econômica de pessoas jurídicas, além de outras medidas cautelares diversas de prisão.
De acordo com a PRF, as mercadorias ilegais consistiam em produtos de importação e comercialização proibidas no Brasil. Segundo a PF, as investigações apontaram que os produtos contrabandeados do Paraguai abasteciam comércios em cidades do sul goiano.
No total, quatro policiais rodoviários federais supostamente envolvidos foram alvos de busca e apreensão em suas residências e nas unidades onde trabalhavam. Eles responderão a processo administrativo disciplinar.