Um operação integrada entre a Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (DECON), a Polícia Militar (PM) e o Procon Goiás, deflagrou uma ação para fiscalizar irregularidades na venda de combustíveis ao consumidor final, em Goiânia.
No total, dez postos de combustíveis na capital foram inspecionados. O objetivo é verificar a regularidade relacionada à qualidade e quantidade dos combustíveis entregues ao consumidor, além de analisar se o dever de informação clara, ostensiva e precisa no que se refere aos preços dos combustíveis estava sendo cumprido.
Os responsáveis pelos estabelecimentos inspecionados compareceram à delegacia para serem ouvidos em termo de declaração. Além disso, os proprietários dos postos foram intimados a comparecer à delegacia nos próximos dias e serão investigados pelos crimes de publicidade enganosa e falsa informação sobre o preço do produto. Podendo ser autuados também administrativamente pelo Procon.
De acordo com a Polícia Civil (PC), as ações integradas continuam a fim de garantir a aplicação da lei e a defesa dos consumidores goianos.
Operação fiscaliza irregularidades na venda de combustíveis em Goiânia, que já tem gasolina mais cara do país
Com o novo ajuste da Petrobras, Goiânia já chegou na primeira posição do ranking da gasolina mais cara entre as capitais brasileiras. O valor do litro já chega a R$ 6,67 em alguns postos da capital.
Na semana passada, Goiânia ocupava a segunda posição do ranking do combustível mais caro do país, atrás somente do Rio de Janeiro. Entretanto, passou para a primeira posição após recuo no valor médio na metrópole carioca.
Este é o nono aumento do ano nas cotações nas refinarias, feito pela Petrobras. Até chegar ao consumidor final vários custos são acrescidos no cálculo, como tributos federais e estaduais; custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro; além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores.