Uma mulher, de 54 anos, acusada de matar a ex-companheira a facadas, vai a júri popular nesta segunda- feira (16/8), em Goiânia. Um ferimento causado na coxa atingiu a artéria femural, provocando intenso sangramento.
O crime aconteceu na madrugada do dia 22 de julho de 2018, no Residencial Senador Albino Boa Ventura, em Goiânia. Conforme a denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO), a denunciada e a vítima conviviam em união estável e moravam juntas na casa onde ocorreu o crime.
No dia do fato, ambas teriam usado drogas e, quando a droga acabou, elas então saíram com objetivo de comprar mais entorpecentes, porém, não encontraram e voltaram para casa.
A vítima teria ficado nervosa e agressiva pela a falta do entorpecente, momento em que elas se desentenderam. A denunciada e a vítima entraram em luta corporal e a mulher golpeou a companheira com uma faca, atingindo a coxa esquerda e o rosto dela. De acordo com o laudo cadavérico, o ferimento causado na coxa atingiu a artéria femural, provocando intenso sangramento.
Mesmo após a denunciada ter notado o intenso sangramento da vítima, não providenciou nenhum tipo de socorro e permaneceu no local até que ela fosse a óbito. Ela teria ido pedir ajuda ao vizinho apenas no outro dia. Diante disso, a acusada será submetida ao júri popular, composto pelo Conselho de Justiça, formado por sete pessoas.
Além da mulher que matou ex-companheira a facadas, em outro caso, homem é preso suspeito de matar ex-namorada, em Inhumas
Um homem de 27 anos foi preso no último dia 21 de junho, suspeito de matar a ex-namorada de 32 anos, em Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia. O suspeito teria mandado uma foto para a vítima segurando uma arma, horas antes de cometer o crime e fugir a cavalo.
O crime aconteceu na noite de domingo (20/6). De acordo com a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), em uma conversa de WhatsApp entre o suspeito e a vítima, ele diz para ela, às 14h26, que “hoje tem surpresa”. Cerca de seis horas depois ele invadiu a casa da mulher e a matou com dois disparos de arma de fogo.
Um familiar da vítima que preferiu não se identificar afirma que o suspeito não aceitava o fim do relacionamento e estava perseguindo a ex-namorada há três meses. Segundo a testemunha, a mulher chegou a trocar o número de telefone e mudou de endereço, mas o suspeito continuou ameaçando ela.