Aparecida de Goiânia confirmou mais um caso da variante Delta e transmissão comunitária no município. De acordo com a Superintendente de Vigilância em Saúde de Aparecida, Daniela Ribeiro, o contaminado é da mesma família dos outros casos já confirmados.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), todos os quatro casos de infecção ocorreram no mês de julho e ainda não foi possível identificar a origem da contaminação e, por isso, neste momento, a transmissão comunitária da variante Delta foi confirmada no município.
A primeira morte pela variante delta em Goiás confirmada, na quarta-feira (11/8), também é de uma pessoas desta mesma família. A vítima é um idoso de 67 anos que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Garavelo, em Aparecida de Goiânia. A morte aconteceu no último domingo (8/8).
Além do idoso, a mulher dele, de 60 anos, e a filha de 34, são os outros casos de contaminação pela variante Delta. O quarto caso foi confirmado no genro do idoso. As identificações foram feitas por meio do Programa de Sequenciamento Genômico da SMS.
Outros nove casos são monitorados pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) no estado. Segundo dados preliminares, esta variante é mais transmissível do que outras, gera maior risco de hospitalização e de reinfecção e gera um quadro de sintomas um pouco diferente.
Goiás confirma primeira morte causada pela variante Delta
A SES-GO confirmou, na tarde desta quarta-feira (11/8), a primeira morte causada pela variante Delta do coronavírus no Estado.
O número de infectados pela variante chegam a 11, confirmados por sequenciamento genômico. São quatro casos em Goiânia, dois em São João D’Aliança, um em Santo Antônio do Descoberto e quatro em Aparecida, onde a primeira pessoa morreu com a variante delta do coronavírus.
A SES-GO e as Secretarias Municipais de Saúde seguem rastreando os contatos, acompanhando e monitorando os casos. O sequenciamento dos casos em Goiás é feito pela rede genômica instituída pelo Ministério da Saúde, formada pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL), em São Paulo; e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro); e ainda por meio de parceria com a Universidade Federal e de Goiás e Pontifícia Universidade Católica de Goiás (UFG/PUC-GO).