O município de Caldas Novas suspendeu, por cinco dias, as aulas presenciais em escolas e CMEIs após a confirmação do aumento de casos positivos de Covid-19 entre servidores da Educação.
Em nota, a prefeitura afirma que, mesmo adotando rígido protocolo de retorno as aulas, como distanciamento social, uso de máscaras, Face Shield, álcool 70% e sanitização, os casos confirmados e suspeitos de Covid-19 aumentaram exponencialmente no âmbito da Secretaria de Educação Esporte e Lazer e nas Unidades Escolares.
De acordo com o comunicado, sete unidades já confirmaram casos entre os servidores, sendo os CMEI Mei Mei; Santa Ana; Escola Municipal Zico Batista; Escola Municipal Waldomiro Gonçalves de Sousa; CMEI Pequeno Príncipe; Centro Social Pró-Família e no Transporte escolar. Nos últimos três locais, um servidor que atua como motorista teve contato nas diferentes repartições.
Já as unidades com casos suspeitos em investigação são dez, sendo os CMEIs Marcia Helena; Sugio Kato; Edilson Mendes Cabral; Vó Dina e Vovô João; Vó Idalina; Vó Tuta Pereira; Instituto Terezinha Palmerston; Escola Municipal Orozina Maria Martins; Escola Municipal Geraldo Dias; Sede da Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Lazer. Todos seguem com atividades presenciais suspensas.
Retorno das aulas em Caldas Novas
No último dia 30 de julho, o prefeito da cidade, Kleber Marra, publicou um decreto prorrogando para o dia 16 de agosto o início das aulas presenciais, de forma híbrida. Segundo a prefeitura, o documento foi pautado em embasamento científico, levando em consideração o aumento de casos e mortes pela doença no município e no Brasil.
Entretanto, os efeitos do decreto foram suspensos pelo Poder Judiciário, que determinou o retorno imediato das atividades escolares presenciais. Segundo o Ministério Público de Goiás (MP-GO), o município não apresentou estudos para o adiamento do retorno às aulas, por isso, descumpriu o acordo homologado pela Justiça.
Diante disso, no último dia 3 de agosto o prefeito anunciou o retorno presencial das aulas com 12,5% da capacidade de ocupação nas escolas municipais e 50% as creches. Entretanto, no dia 4, os professores se reuniram e decidiram manter o ensino remoto, alegando falta de estrutura e segurança para a volta das aulas presenciais.