Pesquisadoras da Universidade Federal de Goiás (UFG) em parceria com a Saneago, estão monitorando o coronavírus em esgoto de Goiânia. O estudo teve início em maio deste ano e, até o momento, foi observado que as cargas virais da capital se mantêm elevadas e com alta concentração.
As amostras, que são avaliadas semanalmente, são coletadas na Estação de Tratamento do Esgoto (ETE) Doutor Hélio Seixo de Brito, para onde são enviadas cerca de 70% do esgoto gerado na capital.
Segundo o levantamento divulgado, não houve grande variação entre as semanas avaliadas, assim como não houve variação na média móvel de 14 dias dos casos clínicos em Goiânia, no mesmo período.
De acordo com a UFG, é possível correlacionar a análise epidemiológica do esgoto com os dados clínicos. Os dados são levantados semanalmente para estabelecer comparativos com as semanas epidemiológicas. Esse monitoramento ajuda a prever o aumento e queda de casos e possíveis novas ondas da pandemia.
Além da alta concentração de coronavírus em esgoto de Goiânia, quinto caso da variante Delta do coronavírus é confirmado em Goiás
No último dia 28 de julho, a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) confirmou o quinto caso positivo da variante Delta do coronavírus no Estado. A variante, identificada na Índia, é considerada mais transmissível que mutações anteriores do coronavírus.
O novo caso é de um morador da cidade de Santo Antônio do Descoberto que trabalha no Distrito Federal, onde já foram confirmados 45 casos e uma reinfecção pela variante Delta. Ele afirmou que teve contato com outras duas pessoas que também foram positivadas.
A confirmação foi feitas através do sequenciamento genômico. Até o momento, a SES-GO afirma que a nova cepa não é de transmissão comunitária em território goiano.
Além deste caso, um outro suspeito está em análise, sendo de uma pessoa moradora de Anápolis que também tem ligação com o surto no Distrito Federal. A mulher e o marido estão isolados em casa, sendo acompanhados pela equipe de saúde de Anápolis.