A bebê encontrada embaixo de uma árvore em Goiânia, no último dia 20 de julho, recebeu alta neste domingo (1º/8) do Hospital Materno Infantil (HMI). A criança foi levada para uma instituição de acolhimento até que a Justiça decida o seu destino.

A bebê recém-nascida foi encontrada por uma moradora do bairro Jardim Cerrado 1, por volta de 5h20. Ela acionou a Polícia Militar, que constatou que a menina estava sem roupas. “A gente foi lá, o bebê estava bem gelado, colocamos na viatura e ligamos o aquecedor”, relata o oficial que atuou na ocorrência.

No dia do abandono, a temperatura registrada durante a madrugada estava em torno de 9 graus. O tenente Pablo Azedias suspeita que a bebê tinha nascido pouco tempo antes de ser encontrada. “Ela não aguentaria muitas horas com vida naquele frio. Estava com hipotermia já”, contou.

O Corpo de Bombeiros Militar compareceu ao local e encaminhou a bebê, pesando 2.240 kg e medindo 44 cm, para o HMI, onde precisou ser submetida a um tratamento com antibióticos após uma infecção.

De acordo com a delegada Marcela Orçai, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), o caso é considerado complicado, mas imagens de câmeras de segurança já foram analisadas para tentar encontrar a criança.

PC aponta envolvimento de ao menos 3 pessoas em abandono de bebê embaixo de árvore, em Goiânia

Conforme apontam as investigações, ao menos três pessoas podem estar envolvidas no abandono da recém-nascida.

De acordo com a delegada Marcella Orçai, um vídeo de uma câmera de segurança mostra, na madrugada do dia 20 de julho, três pessoas no local onde a recém-nascida foi abandonada.

A delegada ainda acredita que o parto tenha sido feito no local onde a criança foi abandonada. Conforme apontam as investigações, a mãe pode se tratar de uma mulher em situação de rua.

Segue em estado grave a bebê de 11 meses que teve uma parada cardíaca após falta de energia na casa onde mora, em Piranhas, na região oeste de Goiás. A menina respirava com a ajuda de aparelho, que ficou desligado por algumas horas.

Sibely Ribeiro nasceu com um problema no coração e, após a queda de energia, foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.

O aparelho que foi desligado durante a falta de energia era usado para desobstruir um tubo que auxilia na respiração. O caso aconteceu na última sexta-feira (30/7).

Nesta segunda (2/8), a menina deve fazer novos exames para saber se houve algum dano cerebral e se precisará de intervenção cirúrgica. Apesar do estado grave, o coração da criança bate normalmente.

Segundo a Enel, a falta de energia na região foi provocada por um problema no transformador e alegou que a casa da família não estava cadastrada como cliente sobrevida, quando à empresa é comunicada da existência de pessoas que dependem de aparelhos médicos em suas residências.

Bebê que teve parada cardíaca após falta de energia tinha recebido alta há cerca de um mês

Sibely Ribeiro, de 11 meses, nasceu com problema cardíaco e precisou ficar internada por cerca de 10 meses. Ela tinha voltado para casa há pouco mais de um mês, mas precisava do aparelho ligado à tomada para desobstruir o tubo que auxilia na respiração.

Entretanto, com a queda de energia, a mãe teve dificuldades para fazer o procedimento, já que a eletricidade só foi reestabelecida cerca de 15 horas depois. Segundo a mãe, a energia acabou durante a madrugada e voltou por algum tempo, quando ela conseguiu fazer a desobstrução do tubo. Contudo, pela manhã a energia acabou novamente e só voltou durante a tarde. Agora, a menina pode ficar com sequelas após ter sufocado.

Este fim de semana em Aparecida de Goiânia foi marcado por festas clandestinas e aglomeração. A fiscalização resultou na apreensão de carros automotivos, multa por não uso de máscara e até mesmo a interdição de estabelecimentos.

Uma fiscalização na noite do último sábado (31) e madrugada deste domingo (1) encerrou dez festas clandestinas e interditou cinco estabelecimentos de venda de bebidas por falta de alvará de funcionamento. Em dos casos, uma distribuidora de bebidas no Jardim Riviera foi multada e interditada por também promover aglomeração de pessoas e perturbação do sossego com música alta. Ao todo, 45 pessoas que estavam no local foram multadas em R$ 111 cada por não uso da máscara.

No total, os fiscais vistoriaram 57 pontos entre bares, distribuidoras, residências e espaços de festa. Foram apreendidos ainda 6 carros com som automotivo e 6 caixas de som mecânico. 145 pessoas foram multadas em diversos pontos por não uso de máscara facial. “Nós temos atendido denúncias e também realizado pesquisas na internet com o objetivo de coibir esses eventos que geram aglomeração e ajudam na disseminação do vírus da Covid-19 em Aparecida”, sublinhou o sub coordenador da força-tarefa de fiscalização de Aparecida, Delazaro Gomes.

Uma das festas clandestinas era realizada no setor Nova Cidade e tinha mais de 100 pessoas. No local os fiscais apreenderam som mecânico e 89 presentes foram multados por não uso de máscara.

Festas clandestinas e aglomeração em Aparecida

Na última sexta-feira (30), uma festa com 500 pessoas, entre jovens e adolescentes, foi encerrada no Jardim Dom Bosco. Os fiscais chegaram ao local após denúncia de aglomeração. 300 pessoas foram multadas por não uso de máscara em R$ 111 e a organização da festa foi multada em R$ 12.900 pelo evento clandestino e por promover aglomeração em tempos de pandemia, quando isso é proibido pelas regras e portarias expedidas pelo Comitê de Prevenção e Enfrentamento a Covid-19 de Aparecida. No local ainda foram apreendidas porções de drogas e um carro com som automotivo.

Ao todo as equipes de fiscalização visitaram 58 pontos entre bares, distribuidoras e espaços de eventos. Três distribuidoras de bebidas por falta de alvará de funcionamento e apreendidos seis carros com som automotivo e três caixas de som mecânico por perturbação do sossego público. Uma das caixas de som mecânico foi apreendida em distribuidora do Jardim Itapuã e quatro dos carros foram apreendidos em um único local no Jardim Veneza.

Na manhã deste domingo (1/8), equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) foram acionados para atender uma ocorrência de afogamento no lago Corumbá IV, no município de Alexânia, a cerca de 118 quilômetros da capital.

Segundo os militares que atuaram na ocorrência, a vítima é um jovem de 21 anos desapareceu ao tentar fazer uma travessia no lago.

A guarnição de mergulhadores encontrou o corpo do jovem a cerca de seis metros de profundidade. Após retirada do lago, o corpo ficou aos cuidados do Instituto Médico Legal (IML) de Anápolis para ser entregue à família.

Além do jovem que morreu afogado no lago Corumbá IV, em Alexânia, outro morreu no Rio dos Bois

Em abril deste ano, os bombeiros foram acionados para resgatar o corpo de um homem, de 44 anos, que se afogou depois de cair no Rio dos Bois, na zona rural de Gercinópolis.

Segundo testemunhas, o homem estava pescando e caiu no rio quando foi arremessar a linha de pesca. Ele estava em cima de uma pedra.

Os militares realizaram sete mergulhos chegando à profundidade máxima de 17 metros, mas não encontraram o corpo. No segundo dia de buscas, a equipe encontrou o corpo do homem, que estava preso em galhas a aproximadamente seis metros de profundidade. Após o resgate, o corpo ficou aos cuidados do Instituto Médico Legal (IML). 

Afogamentos em Goiás

De acordo com a estatística de resgate de 2020 e 2021 dos bombeiros de Goiás, ano passado foram atendidas 51 ocorrências de iminência de afogamento. Este ano, até o momento, foram duas ocorrências.

Dados da estatística geral dos bombeiros apontam que em 2020 foram atendidas 18.309 ocorrências de busca e salvamento. Os meses com mais ocorrências foram outubro, novembro e dezembro. Neste ano de 2021, os número gerais já registram 10.620 ocorrências de busca e salvamento, sendo a maioria dos casos no mês de janeiro.

O pastor Esney Martins da Costa, da igreja Renascendo para Cristo, localizada em um bairro de classe média alta de Goiânia, está sendo investigado por crimes sexuais cometidos contra fiéis. O caso foi exibido no último domingo (1º), pelo Fantástico da TV Globo. 

A Polícia Civil de Goiás já abriu dois inquéritos para investigar o caso e uma das vítimas é uma adolescente de 16 anos, com quem o pastor já teria tido relações sexuais. Há três registros de crimes cometidos pelo líder espiritual. “Crime de estupro, crime de importunação sexual. Tem também a posse sexual mediante fraude, tem crime de ameaça, crime de lesão corporal, porque ele batia nas vítimas”, enumera a defensora pública Gabriela Hamdan em reportagem ao Fantástico.

As denúncias que chegaram à Defensoria Pública foram encaminhadas à Delegacia da Mulher. Para a polícia, a importunação sexual mediante fraude já está comprovada.

Vítimas falam do caso do pastor investigado por crimes sexuais contra fiéis, em Goiânia

Na reportagem exibida pelo programa da TV Globo, três vítimas falaram sobre o caso. Uma delas disse que o pastor se apresentava como um intérprete da vontade de Deus para cometer os crimes.

“Ele falava que era para o meu crescimento espiritual, que era pra eu crescer na vida. Ele às vezes confunde até a mente da gente em acreditar que o que ele faz vem de Deus”, afirma ela ao Fantástico.

Outra vítima também contou que o pastor usava o mesmo argumento para molestá-la. Ao se revelar lésbica, a mulher disse que o líder religioso afirmou que ela precisava de um tratamento de Deus e teria que sair do emprego para depender somente de Deus. Além disso, a vítima ainda afirma que ele dizia para ela se afastar da família.

A terceira vítima é uma jovem de 16 anos. Os abusos só foram descobertos quando a mãe viu o celular da filha, que revelou como aconteceu. Segundo relatos da adolescente, a primeira vez que eles tiveram relação sexual foi dentro do carro dele. Em mensagens, o pastor ainda incentivava a adolescente a ter um comportamento violento dentro de casa. 

Por meio de nota, a advogada de Esney disse que ele já foi ouvido pela Delegacia da Mulher e que prestou todas as informações solicitadas, e que ele se coloca à disposição da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente, onde foi aberto o inquérito da jovem, para esclarecer quaisquer denúncias. Além disso, que o pastor está colaborando com as investigações e que as denúncias não tratam de fatos praticados com violência ou grave ameaça, e conclui dizendo que a defesa confia nas instituições no sentido de garantirem lisura e imparcialidade.