Na manhã desta sexta-feira (30/7), durante a Operação Old School, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) cumpriu 21 mandados de busca e apreensão contra empreiteiros e ex-servidores da antiga Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop).
A investigação apura o desvio de R$ 400 milhões em dez obras públicas, ocorridos antes de 2019. Dos mandados cumpridos nesta sexta (30), 19 foram em Goiânia, um em Aparecida de Goiânia e um em Senador Canedo.
Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 2ª Vara Estadual dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem ou Ocultação de Bens Direitos e Valores.
A Operação Old School apura crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, praticados por servidores públicos e empresários do ramo da construção civil.
Por meio de nota, a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), afirmou que a investigação apura desvio de recursos públicos da antiga Agetop, ou seja, na gestão passada e que, a atual gestão está à disposição das autoridades e tem contribuído de todas as maneiras possíveis com o trabalho MP-GO.
Além dos mandados cumpridos contra empreiteiros e ex-servidores da Agetop nesta sexta (30), outros já haviam sido cumpridos em junho
A Operação Terra Fraca deflagrada no último dia 15 de junho pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), que apura um possível desvio de dinheiro público da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), antiga Agetop, cumpriu dois mandados de buscas, sendo dez em Goiás e dois no Tocantins.
A operação investiga o envolvimento de empresas privadas, servidores da Agetop e também do núcleo político e financeiro que gerenciava os contratos da agência, garantindo tanto os pagamentos, quanto a operacionalização de lavagem de dinheiro.
De acordo com a Polícia Civil, empresas privadas e pessoas físicas são investigadas por peculato, organização criminosa, superfaturamento de obra e lavagem de capitais. São investigadas sete pessoas físicas e sete pessoas jurídicas.