A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio do Grupo de Repressão a Latrocínios da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GARRA-GRL/DEIC), desvendou a autoria de um crime de latrocínio, com requintes de crueldade, praticado contra uma idosa de 63 anos. O suspeito é o vizinho da vítima, que teria matado a idosa e ateado fogo à casa dela, em Goiânia.
O autor, de 27 anos, foi preso no Jardim São José, na capital. De acordo com a PCGO, o homem teria dopado a vítima com alguma substância entorpecente, inserida em uma vitamina de banana, servida para ela, que a deixou desacordada e incapaz de se defender da agressão.
Investigações que levaram a prisão do vizinho que teria matado idosa e ateado fogo à casa dela, em Goiânia
Conforme apontam as investigações, no dia 16 de maio deste ano, a idosa Sônia Martins Cândido, 63 anos, foi encontrada morta no interior de sua residência. Consta da apuração que uma vizinha da vítima ouviu o barulho de alguém andando pelo telhado da casa de Sônia e, ao abrir a janela de seu quarto, observou labaredas de fogo e fumaça vindas do interior da residência.
Ela então pediu ajuda da irmã e foram até a residência para ajudar a vítima. No local, verificaram que o porão estava aberto e a mulher possivelmente estava dentro da casa. Em seguida, outros dois vizinhos entraram no imóvel com uma mangueira para combater o fogo até a chegada dos bombeiros.
Após o incêndio ter sido controlado pelos bombeiros, constatou-se que a vítima já estava morta dentro do seu quarto, com uma faca cravada em seu pescoço e com o corpo parcialmente carbonizado. Segundo familiares, alguns objetos foram roubados, como uma televisão smart, um celular, um ferro de passar roupa, uma carteira de dinheiro, uma bolsa e uma mochila. Além disso, segundo foi informado, a vítima guardava seus cartões bancários junto com suas respectivas senhas.
Após diversas diligências, a PCGO concluiu a autoria do crime e cumpriu um mandado de prisão temporária contra o suspeito, que é vizinho da vítima, com quem mantinha uma relação de amizade.
De acordo com a PCGO, no dia seguinte ao crime, o homem concedeu entrevistas para diversas emissoras de televisão, tentando passar a imagem de que ajudou a tentar salvar a vítima, combatendo o incêndio por ele mesmo iniciado. Ao final dos trabalhos, o investigado foi indiciado pelos crimes de latrocínio e incêndio.