A Polícia Civil de Goiás (PCGO) por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) investiga o caso de uma criança que foi baleada com tiro de espingarda enquanto ajudava a mãe a arrumar a casa, em Anápolis, na região Central de Goiás.

De acordo com o Conselho Tutelar da cidade, a menina de 7 anos foi vítima de um disparo acidental. A delegada responsável pelo caso, Marisleide Sautir, informou que o caso está sendo apurado, mas não divulgou detalhes sobre o inquérito.

O acidente aconteceu na segunda-feira (19/7). Segundo a conselheira tutelar Grazielle Araújo, a mãe da criança estava mudando uma cama de lugar quando pediu para a filha segurar a espingarda que estava no chão, embaixo da cama.

Disparo acidental que deixou criança baleada aconteceu depois que bebê de 1 ano bateu a mão na arma

A conselheira explicou que a irmã da menina, de apenas um ano, que estava no colo da mãe, bateu a mão na arma e aconteceu o disparo, que acabou atingindo a pálpebra direita da irmã mais velha. A criança foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e depois para um hospital. De acordo com Grazielle, a menina não teve nada mais grave.

A mãe da criança foi quem levou a menina à unidade de saúde. Segundo a conselheira tutelar, um boletim de ocorrência foi registrado. “Entendemos que foi acidental, mas a DPCA deve dar andamento [à apuração de como tudo aconteceu]”, completou Grazielle.

A família está sendo acompanhada por profissionais do Conselho Tutelar e nos próximos dias a menina deve ser encaminhada para atendimento psicológico em um Centro de Referência de Assistência Social (Cras).

“Vemos que a mãe está sentida, que foi um acidente mesmo, mas era uma arma que estava carregada embaixo da cama, onde tem criança não pode ter isso”, alertou a conselheira tutelar.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu por unanimidade, neste sábado (24), encerrar o processo que tratava da autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, da vacina Covaxin.

A decisão foi tomada após a Anvisa ser comunicada pelo laboratório indiano Bharat Biotech Limited International que a empresa brasileira Precisa não possui mais autorização para representá-la no país. A farmacêutica é a fabricante da vacina Covaxin.

A diretora Meiruze Freitas, relatora do processo, destacou no voto que “o rompimento da relação comercial entre as empresas, bem como a decadência de requisito fundamental para a Autorização de Uso Emergencial, implica em impedimento da manutenção e continuidade da avaliação do pedido. A negativa está ancorada ao princípio da eficiência, uma vez que seguir com uma avaliação técnica de uma petição já administrativamente corrompida implicaria em significativo desperdício de esforços e recursos da administração”.

Em nota, a agência informou que o processo “será encerrado, sem a avaliação de mérito do pedido de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, protocolado pela empresa Precisa Comercialização de Medicamentos Ltda no dia 29 de junho deste ano”.

Estudos clínicos

Também pelo fato da Precisa não representar mais a Bharat Biotech no Brasil, na sexta-feira (23), a Anvisa já havia suspendido, cautelarmente, os estudos clínicos da vacina Covaxin no país. Por determinação da Coordenação de Pesquisa Clínica (Copec) do órgão, os ofícios comunicando a suspensão cautelar foram enviados ao Instituto Albert Einstein e à então patrocinadora do estudo, a empresa Precisa Comercialização de Medicamentos Ltda. A aplicação da vacina em voluntários brasileiros não chegou a acontecer.

O Secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente defendeu a volta das crianças ao ensino presencial, sobretudo nas escolas públicas. Segundo Maurício Cunha, mais de 3 milhões de crianças brasileiras não tem acesso ao ensino remoto.

“Com a pandemia, regredimos 20 anos na educação brasileira”, disse ele. Além disso, fora da escola, essas crianças estão convivendo com problemas nutricionais (muitos tinham a merenda como única refeição do dia), psicológicos, de violência (os professores são uns dos principais denunciantes de violências domésticas praticadas contra crianças) e de socialização.

O secretário disse, inclusive, que no retorno às aulas presenciais a equipe escolar deverá estar mais preocupada com o acolhimento dessas crianças do que com a administração de conteúdo didático. “Nesse momento o apelo é que as crianças tenham acesso à educação presencial de uma forma planejada, escalonada, respeitando os protocolos de saúde, respeitando as escolhas das famílias, mas que não se prive as crianças desse direito”, disse.

Estatuto da Criança e do Adolescente

Na conversa, o secretário também abordou sobre os 31 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) comemorados neste mês. Segundo ele, o ECA foi um marco na legislação que trata desse público com a inauguração da doutrina da proteção integral, na qual a criança passa a ser vista como sujeito de direitos e não apenas objeto de intervenção.

O estatuto também trouxe o conceito da criança em especial situação de desenvolvimento: ela tem de ser protegida e amada. “A criança não é um pequeno adulto. Ela não tem de ser submetida às regras do mercado de trabalho. Ela tem de estudar, ser protegida e brincar. Temos de semear para que ela floresça na vida adulta”, disse.

Neste domingo (25/7), dois irmãos foram presos suspeitos de matar a jovem Thawany Santos Silva, de 23 anos,  a facadas, após uma discussão nas redes sociais, em Caldas Novas, na região sudeste de Goiás. A jovem levou facadas no abdômen, no sábado (24/7).

De acordo com o delegado Khlisney Kesser Campos, os irmãos disseram em depoimento que foram até a residência da vítima e que brigaram, porém, segundo o delegado, eles ficaram em silêncio em relação a quem desferiu o golpe de faca na vítima.

As duas jovens teriam iniciado uma discussão na internet, há cerca de três meses, por causa de um relacionamento que a vítima teve com um ex-namorado da amiga, autora das facadas.

A autora, segundo o delegado, foi até a casa da vítima acompanhada do irmão e a briga se estendeu entre os três. De acordo com Khlisney Campos, além da vítima, os suspeitos também firam feridos durante  a briga. Os irmãos, porém, fugiram do local após esfaquear Thawany, para procurar socorro médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Conforme o delegado, a vítima foi socorrida por uma amiga que morava com ela e levada para o hospital, mas não resistiu e morreu durante uma cirurgia. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) continua com a investigação e os irmãos podem responder criminalmente por homicídio.

Além da prisão dos suspeitos de matar jovem a facadas, em outro caso, mulher é suspeita de matar marido após ser agredida, em Anápolis

Uma mulher é suspeita de matar o marido a facadas para se defender de agressões físicas, na Vila Jaiara, em Anápolis. O homem de 40 anos, morreu na madrugada do dia 21 de junho deste ano, após ser ferido por um golpe de faca no peito.

De acordo com a Polícia Militar de Goiás (PMGO), mãe da mulher foi quem acionou a equipe e narrou o ocorrido. Segundo ela, o genro e a filha brigaram por causa de uma crise de ciúmes e, durante a briga, a mulher teria sido agredida e tentou se defender, usando uma faca.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU) foi acionado para prestar socorro, mas o homem não resistiu e morreu. A equipe apenas atestou o óbito. A mulher fugiu e não foi encontrada pela Polícia Militar.

Nesta segunda-feira (26/7), Aparecida de Goiânia continua a vacinação contra a Covid-19 de pessoas acima de 32 anos e grupos prioritários. São oito postos de vacinação para aplicação da primeira dose.

Entre os postos de vacinação, dois são em formato drive-thru, sendo um no Centro de Especialidades no Jardim Boa Esperança e o outro na Cidade Administrativa Maguito Vilela no Setor Solar Central Park. Os outros seis postos são as cinco Unidades Básicas de Saúde e a Central de Imunização.

Para receber o imunizante é preciso apresentar documento de identidade, Cartão SUS de Aparecida e comprovante de endereço. Há a opção de agendar a vacinação ou ser imunizado sem precisar marcar dia e horário.

Os drive-thrus da Cidade Administrativa e do Centro de Especialidades funcionam das 8h às 18h de segunda a sexta-feira e até às 17h aos sábados, sem necessidade de agendamento.

As pessoas que preferirem receber o imunizante nas Unidades de Saúde (UBS’s) dos setores Andrade Reis, Jardim Olímpico, Bairro Cardoso, Jardim Florença e Veiga Jardim ou na Central Municipal de Imunização, precisam agendar pelo aplicativo “Saúde Aparecida”. O acesso pode ser feito pelo site da Prefeitura. As vagas para novos agendamentos são liberadas de segunda a sexta, após às 17h.

Aplicação da segunda dose em Aparecida

A segunda dose também continua sendo aplicada em Aparecida. Quem já estiver com o prazo adequado para receber o reforço, deve procurar o drive-thru do Aparecida Shopping, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h e aos sábados até às 17h.

As UBS´s dos setores Andrade Reis, Bairro Cardoso, Jardim Olímpico, Jardim Florença e Veiga Jardim, também atendem das 8h às 17h de segunda a sábado.

Para receber a segunda dose da vacina não é necessário agendar. Basta apresentar documento de identidade, CPF e cartão de Vacinação. Se a segunda dose for do imunizante Coronavac, a aplicação ocorre exclusivamente na Central Municipal de Imunização.