Na tarde de sexta-feira (23/7), um homem de 38 anos foi preso suspeito de agredir os filhos de 7 e 9 anos, em Goiânia. As crianças que moram com o pai no setor Chácara o Governador, andaram cerca de 1,5 km para pedir socorro na portaria de um condomínio de luxo.
De acordo com a Polícia Militar de Goiás (PMGO), a menina de 7 anos e o irmão, de 9, têm vários hematomas pelo corpo. Segundo o tenente Igor Araújo, os irmãos estão bastante machucados e um deles tem uma queimadura no pescoço de bituca de cigarro. Além disso, as crianças relataram que apanhavam com um cinto de borracha do pai.
Na delegacia, uma das crianças relatou que apanhava do pai quando ele estava bêbado. Após andar até o condomínio Jardins Verona, as crianças pediram ajuda e contaram sobre as agressões. Os seguranças do local acionaram a Polícia Militar.
As crianças indicaram o local em que moravam, mas quando a PM chegou, o homem havia saído para almoçar. Algum tempo depois ele apareceu e foi preso em flagrante, mas negou que agredia os filhos.
O suspeito e as crianças foram levados à Central de Flagrantes. A mãe das crianças não foi encontrada. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) vai investigar o caso.
Além da prisão do suspeito de agredir os filhos de 7 e 9 anos, em outro caso, mãe e companheira são suspeitas de agredir filhos, em Aparecida de Goiânia
A Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) autuou, no dia 17 de junho deste ano, uma mãe e a companheira suspeitas de agredir os filhos, um menino de 6 anos e uma adolescente de 14, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.
O caso foi descoberto depois que a diretora da escola notou lesões nas pernas da criança. Por isso, o Conselho Tutelar foi acionado. Quando tomaram conhecimento da situação, as mulheres ficaram nervosas e agrediram a menina de 14 anos, pensando que ela havia denunciado. Elas então foram até a escola tentar justificar a agressão e acusar a adolescente de bater no irmão.
Conforme apontam as investigações, nessa ida à escola, a direção percebeu que a adolescente apresentava lesões e chamou a Polícia Militar. As mulheres então foram encaminhadas à delegacia para prestar depoimento.