Um requerimento apresentado, nesta terça-feira (13/7), à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) sugere a autorização da aplicação da vacina Pfizer nas gestantes e puérperas que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca, já que elas estão proibidas de receber a segunda dose do mesmo imunizante.
O documento foi apresentado pelo vereador Lucas Kitão (PSL) que explica que existem estudos que comprovam a eficácia da combinação entre a vacina AstraZeneca e Pfizer, como já acontece nos estados do Rio de Janeiro e do Ceará. “São estudos com resultados positivos e que podem colaborar para acelerar a vacinação no município de Goiânia”.
Estima-se que 15 mil gestantes em todo Brasil tomaram a primeira dose da vacinação antes da suspensão das doses para estas mulheres. Elas, incluindo as goianas, assinaram um manifesto assinado pelo Movimento Gestantes Pela Segunda Dose, que solicita a vacinação e ainda aponta que foram “abandonadas pelo Ministério da Saúde”.
Gestantes e puérperas devem ser vacinadas independente de comorbidades, em Goiânia
Na semana passada, foi promulgada a lei que inclui gestantes e puérperas (mulheres que estão no período até 45 dias após o parto), no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19, em Goiânia. Elas devem ser vacinadas independente de terem ou não comorbidades.
O projeto de autoria do vereador Ronilson Reis foi aprovado na Câmara, em primeira e segunda votação e, posteriormente, encaminhado ao prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, que deixou passar o prazo de 15 dias e não sancionou e nem vetou a proposta, que retornou para o Poder Legislativo que promulgou a matéria, tornando lei no município.
O aumento do número de gestantes contaminadas pela Covid-19 e o agravamento do quadro clínico teriam motivado Ronilson Reis a apresentar a proposta. De acordo com ele, o risco às gestantes e puérperas está relacionado à imunodeficiência relativa associada a adaptações fisiológicas durante o período da gravidez e pós-parto.