Na terça-feira (6/7), uma mãe e um padrasto foram presos suspeitos de agredir os dois filhos, em Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. O bebê de um ano e 11 meses está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado gravíssimo e o irmão dele, de 3 anos, foi internado com ferimentos no corpo e na cabeça. Eles foram internados em um hospital do DF.
Segundo o delegado Juliano Campestrini, a mulher e o marido optaram por ficar em silêncio durante o depoimento. De acordo com o delegado, as crianças foram levadas pela mãe para uma unidade de saúde da cidade em busca de atendimento médico, no local, o plantonista suspeitou das lesões e questionou à mulher como foram causadas.
A mulher teria alegado que as crianças caíram do carrinho de bebê. A Polícia Militar foi chamada e decidiu conduzir a mãe para a delegacia. Em seguida, a Polícia Civil encontrou o padrasto escondido em uma casa no mesmo bairro onde mora e efetuou a prisão.
O delegado explica ainda que, com o padrasto, foi encontrado um chinelo que tem as marcações na sola muito parecidas com as lesões que aparecem no dorso das crianças. Por isso, o objeto foi apreendido para perícia.
Além da mãe e padrasto suspeitos de agredir os dois filhos, em outro caso, mãe e companheira são suspeitas de agredir filhos, em Aparecida
A Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) autuou, no dia 17 de junho deste ano, uma mãe e a companheira suspeitas de agredir os filhos, um menino de 6 anos e uma adolescente de 14, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.
O caso foi descoberto depois que a diretora da escola notou lesões nas pernas da criança. Por isso, o Conselho Tutelar foi acionado. Quando tomaram conhecimento da situação, as mulheres ficaram nervosas e agrediram a menina de 14 anos, pensando que ela havia denunciado. Elas então foram até a escola tentar justificar a agressão e acusar a adolescente de bater no irmão.
Conforme apontam as investigações, nessa ida à escola, a direção percebeu que a adolescente apresentava lesões e chamou a Polícia Militar. As mulheres então foram encaminhadas à delegacia para prestar depoimento.