O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou, na manhã desta terça-feira (6/7), a Operação Sócio Oculto, que tem o objetivo de comprovação da existência e desarticulação de suposta organização criminosa que teria atuado desde 2013 para fraudar licitações e desviar recursos públicos em municípios goianos.
No total, foram cumpridos 34 mandados de busca e apreensão e 6 de prisão temporária nos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Nerópolis, Senador Canedo, Santo Antônio de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Uruaçu, Rubiataba, São Paulo e Brasília.
Os mandados foram expedidos pelo juiz Alessandro Pereira Pacheco, titular da Segunda Vara Estadual de Combate às Organizações Criminosas. O magistrado também determinou o bloqueio de bens dos investigados, de forma gradativa e proporcional ao suposto envolvimento no esquema criminoso investigado, até o valor de R$ 25 milhões.
De acordo com o MP-GO, a ação é conjunta com os Gaecos do Distrito Federal e do Estado de São Paulo e tem o apoio das Polícias Civil e Militar do Estado de Goiás.
Operação apura desvio de recursos públicos na Goinfra
Uma operação da Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), apura um possível desvio de dinheiro público da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), antiga Agetop.
A Operação Terra Fraca foi deflagrada no último dia 15 de junho e investiga o envolvimento de empresas privadas, servidores da Agetop e também do núcleo político e financeiro que gerenciava os contratos da agência, garantindo tanto os pagamentos, quanto a operacionalização de lavagem de dinheiro.
De acordo com a Polícia Civil, empresas privadas e pessoas físicas são investigadas por peculato, organização criminosa, superfaturamento de obra e lavagem de capitais.
Foram cumpridos 12 mandados de buscas, sendo dez em Goiás e dois no Tocantins. São investigadas sete pessoas físicas e sete pessoas jurídicas.