A Prefeitura de Aparecida de Goiânia comprovou, por meio do trabalho de sequenciamento genômico, 13 casos de reinfecção por Covid-19. A detecção foi possível devido a testagem em massa realizada na cidade. Desde o início da pandemia, já foram feitos mais de 312 mil testes.
Os pacientes que realizaram o exame RT-PCR testaram positivo para a Covid-19 em duas ocasiões diferentes. Dos 13 casos confirmados, nove são mulheres e a maioria jovens, com idade média de 36 anos. Além disso, três possuem comorbidades e apenas um é profissional de saúde. Destes casos, nenhum precisou de internação e não houve mortes.
De acordo com a diretora de Avaliação de Políticas de Saúde da Secretaria de Saúde de Aparecida, Érika Lopes, responsável também pelo Programa de Sequenciamento Genômico, o processo é importante para detectar qual a variante está infectando a população.
Aparecida de Goiânia registra casos de reinfecção por Covid-19 e consegue identificar cepas do coronavírus
A Prefeitura de Aparecida de Goiânia iniciou, no final de abril deste ano, oPrograma de Sequenciamento Genômico, que é capaz de identificar variantes do novo coronavírus, inclusive a indiana.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a variante indiana tem maior grau de transmissibilidade. Segundo a prefeitura, o Programa de Sequenciamento Genômico está entre um dos melhores do país, conforme aponta a plataforma GISAID, entidade de banco de dados sobre genomas do vírus.
Goiás já enfrenta 3ª onda da Covid-19, diz pesquisador da UFG
De acordo com o professor e pesquisador da Universidade Federal de Goiás (UFG), José Alexandre Felizola, Goiás já enfrenta a 3ª onda da Covid-19. O pesquisador integrou o grupo de especialistas que elaborava relatórios sobre o coronavírus para orientar o Governo Estadual na tomada de decisões no ano passado.
Para José Felizola as próximas duas semanas devem ser decisivas quanto à evolução da doença. Ele ainda alerta sobre a variante Delta, vinda da Índia, que é uma das preocupações agora, já que a cepa pode ser mais agressiva que a P1, prevalente na segunda onda da Covid-19, em março deste ano.