A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), prendeu, nesta segunda-feira (21/6), uma mulher e seu amante suspeitos de homicídio contra o marido da autora, em Goiânia.

O crime teria sido cometido no último sábado (19/6), no Setor Recreio Mansões do Campus, na capital. Segundo a PCGO, a motivação do homicídio está relacionada ao caso extraconjugal e disputas patrimoniais em relação do divórcio.

A mulher chegou a dizer que o casal teria sido vítima de um latrocínio, mas a versão não foi comprovada pela Polícia Civil, que encontrou elementos de um possível homicídio. Por isso, a esposa da vítima e o amante foram presos em flagrante.

Investigação do caso da mulher e amante presos suspeitos de homicídio do marido, em Goiânia

De acordo com as investigações, a esposa acionou a polícia relatando um possível crime de latrocínio, onde dois homens teriam entrado em sua residência e roubado o valor de R$ 6 mil. Em seguida, teriam assassinado seu marido com golpes de faca.

Entretanto, os policiais verificaram que as câmeras de monitoramento da residência foram desligadas no exato momento da ação criminosa. Além disso, o portão já estava aberto e não havia vestígios de roubo, sendo possivelmente um caso de homicídio.

Com as suspeitas levantadas, os policiais checaram câmeras de segurança da vizinhança e verificaram o exato momento que o amante da mulher chega na residência em uma motocicleta. Os dois então cometem o assassinato utilizando-se de uma faca.

Diante das informações, o amante confessou toda a prática criminosa e apontou a participação da esposa da vítima. Além disso, foi apresentada a faca utilizada no crime e as vestimentas ainda com resquícios de sangue.

Após 48 horas de operação da DIH, os dois envolvidos foram presos em flagrante e encontram-se à disposição do Poder Judiciário.

Na manhã desta terça-feira (22/6), o juiz Vanderlei Caíres Pinheiro, do Juizado de Violência contra a Mulher, arbitrou fiança e concedeu liberdade ao ex-namorado de Silvye Alves, jornalista e apresentadora do Cidade Alerta Goiás, da TV Record.

O empresário teria agredido a jornalista na noite do último domingo (20/6) e segue preso até o pagamento da fiança, que não teve o valor divulgado. Por se tratar de violência contra mulher, o caso segue em segredo de justiça.

A delegada e a promotora que atuam no caso pediram a prisão preventiva do empresário catarinense, mas o pedido não foi acatado pelo juiz. A defesa de Ricardo Hilgenstieler ainda não se manifestou.

Jornalista Silvye Alves é agredida por ex na frente do filho, em Goiânia

A jornalista e apresentadora da Record Goiás, Silvye Alves foi agredida pelo ex-namorado no último domingo (20/6). Tudo teria acontecido na frente do filho, Themis, de 11 anos.

Segundo informações, o ex-namorado teria invadido o prédio onde ela mora e desferido diversos golpes contra ela, como chutes e tapas, causando feridas na boca e lesões pelo corpo.

A Polícia Militar de Goiás foi acionada e se dirigiu ao local, mas o homem conseguiu fugir antes da chegada dos militares.

Silvye Alves procurou a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) para tomar as devidas providências e foi levada do Instituto Médico Legal (IML) para os exames de corpo de delito. Posteriormente, ela também foi encaminhada para uma unidade de saúde para atendimento médico.

Na manhã desta manhã desta segunda-feira (21/6), o homem foi localizado no Aeroporto de Goiânia e conduzido à Deam por policiais do 9º BPM.

Nas redes sociais, a apresentadora do Cidade Alerta Goiás se pronunciou:

“Não está sendo fácil. A dor física só não é pior que a dor na alma. A maior tristeza de tudo isso foi ver meu filho sofrer. Prometi nunca fazê-lo e hoje aconteceu o pior. Peço orações a vocês, cessem o ódio, por favor, isso não leva a lugar nenhum. Assim que eu conseguir, vou conversar com vocês. Se puder, nos coloque em suas orações.”, escreveu.

De acordo com o professor e pesquisador da Universidade Federal de Goiás (UFG), José Alexandre Felizola, Goiás já enfrenta a 3ª onda da Covid-19. O pesquisador integrou o grupo de especialistas que elaborava relatórios sobre o coronavírus para orientar o Governo Estadual na tomada de decisões no ano passado.

Para José Felizola as próximas duas semanas devem ser decisivas quanto à evolução da doença. Ele ainda alerta sobre a variante Delta, vinda da Índia, que é uma das preocupações agora, já que a cepa pode ser mais agressiva que a P1, prevalente na segunda onda da Covid-19, em março deste ano.

A cepa indiana da Covid-19 foi confirmada em uma paciente de 18 anos, moradora de Goiânia, após um trabalho de monitoramento e sequenciamento genético realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, em parceria com pesquisadores da UFG.

Segundo a SMS, a contaminação já ocorre de maneira comunitária e não é necessário o contato com pessoas de fora ou viagens internacionais para contrair a variante do vírus Sars-Cov-2, que tem uma grande velocidade de contágio. A jovem relatou que não teve contato com pessoas de outros estados ou de outros países.

Goiás enfrenta 3ª onda da Covid-19 e Goiânia está entre as cidades que contribuíram para  avanço do vírus no Brasil

Segundo um estudo realizado por quatro cientistas brasileiros e publicado nesta segunda-feira (21/6) na revista Scientific Reports, Goiânia está na lista das cidades “super espalhadoras” que ajudaram no avanço da Covid-19 no país.

De acordo com a pesquisa outros dois fatores contribuíram para que a doença conseguisse espalhar-se pelo Brasil, como o tráfego em rodovias federais e uma distribuição desigual dos recursos de saúde. Para José Felizola, tudo isso também contribuiu para que estejamos na terceira onda da Covid-19.

O estudo afirma ainda que nos três primeiros meses da pandemia no Brasil, de 98% a 99% dos casos se concentravam em apenas 17 cidades. Porém, a falta de medidas de restrição de circulação nestes locais teria facilitado que a Covid-19 se espalhasse para o resto do país.

Um homem de 41 anos foi preso, na manhã desta terça-feira (22/6), suspeito de estuprar duas irmãs de 15 e 3 anos, em Goiânia. O mandado de prisão preventiva foi cumprido pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

De acordo com a Polícia Civil, os crimes aconteceram entre março e abril deste ano, no Jardim Ana Lúcia, na capital. A ação faz parte da Operação Acalento.

Mãe se relacionava com homem suspeito de estuprar irmãs de 15 e 3 anos, em Goiânia

Segundo relato da mãe das vítimas à DPCA, ela se relacionou com o autor por três meses e durante uma noite ouviu barulhos estranhos no quarto da filha de 15 anos. Ela conta que ouviu gemidos e ameaças do autor dizendo: “se contar para a sua mãe, você vai ver”.

A adolescente não queria contar o que havia acontecido no quarto naquela noite, mas após insistência da mãe, ela declarou que foi obrigada pelo autor, mediante ameaças, a ter relação sexual com ele por várias vezes. Posteriormente, a mãe ainda presenciou o autor passando a mão na genitália de sua filha de apenas 3 anos.

Diante dos fatos, o suspeito foi preso pela prática dos crimes de estupro contra a adolescente de 15 anos e estupro de vulnerável contra a menina de 3 anos. Caso seja condenado, somadas as penas podem chegar a 27 anos de reclusão.

A autoridade policial da DPCA representou pela expedição de mandado de prisão preventiva do investigado, que, após diligências, foi localizado pela Polícia Civil, encontrando-se agora à disposição do Poder Judiciário.

Em outro caso, homem abusa de filha de 12 anos

No último dia 9 deste mês um homem de 52 anos foi preso suspeito de estuprar a filha de 12 anos, no Setor Novo Horizonte. Segundo apurações da Polícia Civil, os crimes começaram em 2019, quando a vítima tinha 10 anos.

Por várias vezes, o homem abusou sexualmente da menor, acariciando os seios, nádegas e vagina da vítima, além de introduzir os dedos na sua genitália, roçar o pênis em seu corpo e tentar beijá-la.

As investigações apontaram que o suspeito já possui passagem por crime contra a dignidade sexual praticado, por volta de 2006, em face de sua segunda filha, que contava, à época, com 13 anos de idade. Diante dos fatos, ele foi preso preventivamente.

Na tarde desta terça-feira (22/6), a Polícia Técnico Científica realiza uma perícia em um carro encontrado queimado na zona rural de Girassol, próximo à Gruta dos Ecos, em Cocalzinho de Goiás, local onde acontece as buscas por Lázaro Barbosa, de 32 anos, suspeito de chacina contra uma família em Ceilândia, no Distrito Federal (DF).

O carro, um Corsa Classic, foi encontrado por policiais na manhã desta terça-feira (22/6) e ficou totalmente destruído pelas chamas. Por volta das 14h13, os peritos foram em direção ao local onde o veículo foi encontrado e começaram a vasculhar o mato, na parte que não ficou queimado.

Além disso, policiais militares entraram em contato com chacareiros da região para saber se o carro pertence a algum morador mas até o início da tarde não haviam recebido informações de furtos na região. A perícia é realizada no veículo para descobrir se ele foi usado por Lázaro Barbosa.

Buscas por Lázaro Barbosa chegam no 14° dia

As buscas por Lázaro Barbosa em Cocalzinho de Goiás entraram no 14º dia seguido nesta terça-feira (22/6). Os agentes passaram a contar com rádios comunicadores que têm um alcance de até 30km, além de helicópteros, cães e drones com visão noturna e térmica.

Já faz mais de três dias que Lázaro não é visto pelos policiais que patrulham a região. A última vez que ele foi visto de forma oficial foi na sexta-feira (18/6), quando o titular da Secretária de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), Rodney Miranda, deu declarações à imprensa.

Na segunda-feira (21/6), uma moradora da região denunciou que viu um homem, parecido com o fugitivo, passar por uma propriedade rural e, segundo ela, ele estava mancando.

O disque denúncia específico para receber informações sobre o possível paradeiro de Lázaro Barbosa, recebeu aproximadamente mil denúncias em 24h. Porém, de acordo com a SSP, a maioria das ligações são trotes ou conversas sem relevância.