A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), indiciou um médico pelo crime de violação sexual mediante fraude, cometido contra uma paciente de 46 anos, em Iporá, no último dia 31 de maio.
De acordo com o delegado Igor Moreira, responsável pelo caso, o crime também teria sido cometido contra uma enfermeira dentro do seu consultório. Há pedido de suspensão temporária do exercício da profissão aguardando decisão judicial.
Investigações do caso do médico indiciado por violação sexual de paciente em Iporá
As investigações começaram no dia que o crime aconteceu e foi rapidamente comunicado à Polícia Civil. Segundo as provas colhidas, o médico ortopedista utilizou o pretexto de realizar um exame físico nas costas da paciente e pediu para que ela colocasse as duas mãos para trás. Neste momento, colocou o órgão genital para fora da calça e esfregou na vítima.
A mulher, de 46 anos, então se virou e viu o médico exibindo a genitália, momento que começou a pedir socorro e foi atendida por outros médicos e enfermeiras do hospital.
Durante as investigações, o delegado Igor Moreira, responsável pelo caso, afirma que obteve o contato de uma enfermeira que foi assediada sexualmente de forma semelhante pelo mesmo médico há cerca de três anos. Conforme apurado, sem seu consentimento, o médico exibiu o órgão genital e tentou praticar sexo com ela em seu consultório.
Veja vídeo do delegado falando sobre o caso:
Diante dos fatos, a autoridade policial indiciou o suspeito pelo crime, cuja pena é de até 6 anos de reclusão, e pleiteou a suspensão temporária do exercício da medicina, que aguarda decisão judicial. Agora, a Polícia Civil continua investigando o caso para buscar outras possíveis vítimas e testemunhas.
O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) foi comunicado para instaurar processo disciplinar por infração ético-profissional.