As buscas por Lázaro Barbosa de Souza, de 32 anos, entraram no 10º dia nesta sexta-feira (18/6). O secretário de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), Rodney Miranda, suspeita que ele esteja ferido.

Em entrevista coletiva concedida na noite desta quinta-feira (17/6), Rodney falou que cães farejadores encontraram um pano ensanguentado, como se fosse um torniquete. “Pode até ser um ferimento grave”, disse.

Segundo o secretário, o foragido estava em um milharal e teria atirado contra a equipe do Grupo Tático da Polícia Civil (GT3). Em seguida, Lázaro teria descido para a mata e os cães foram atrás dele, momento que ele tentou atirar em um dos animais. Ele chegou a ser visto pelos policiais, mas entrou em uma vala, possivelmente na água, e o rastro foi perdido.

Algumas equipes com visão noturna foram enviadas, mas não prosseguiram devido a situação do terreno. “Como é um sujeito perigosíssimo, está armado e continua atirando, resolvemos esperar para fazermos uma nova incursão”, disse.

Lázaro Barbosa, autor da chacina no DF, apresenta desgaste, diz secretário

Para o secretário, Lázaro está cada vez mais desgastado e descuidado. “A gente vê o desgaste cada dia maior. Ele está cansado, estressado. Está mais descuidado. Está cometendo mais erros. Por isso tivemos duas aparições e um confronto.”.

Ao ser questionado sobre a previsão de captura de Lázaro, Rodney declarou. “Podemos afirmar quando ele vai ser preso? Não. Na última situação, ele ficou 15 dias na Bahia e só foi capturado porque estava baleado”.

Para esta sexta-feira (18/6), a expectativa da força-tarefa contar com o reforço de 20 policiais da Força Nacional de Segurança Pública, que foram autorizados a entrar na missão pelo ministro da Justiça, Anderson Torres.

Lázaro está sendo procurado desde a semana passada, quando matou quatro pessoas da mesma família em Ceilândia, no Distrito Federal. Ele ainda conta com uma ficha extensa de outros crimes.

Um estudante universitário de 22 anos foi flagrado dirigindo bêbado, na madrugada desta sexta-feira (18/6), ao envolver-se em um acidente com caminhão na BR-060, em Rio Verde, no sudoeste goiano.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os policiais se deslocavam para atender uma ocorrência de incêndio em um caminhão boiadeiro quando se depararam com a batida, envolvendo uma picape Montana e um caminhão bitrem.

Ao verificar o estado de saúde do condutor da picape para prestar socorro, a equipe observou bastante sonolência e suspeitou de embriaguez. Questionado, ele disse que ingeriu uísque durante a noite e o acidente ocorreu depois que ele faz uma conversão irregular em frente um posto de combustíveis.

O jovem realizou o teste do bafômetro, que acusou 0,90 miligramas de álcool por litro de ar. Ele não teve ferimentos e foi conduzido à Central de Flagrantes de Rio Verde, onde foi arbitrada a fiança no valor de três salários mínimos.

De acordo com a PRF, nos meses de junho e julho a corporação flagra casos de embriaguez ao volante com frequência nas rodovias federais que cortam Goiás. “A PRF alerta sobre o risco de acidentes ocasionados por motoristas embriagados, situação que preocupa, já que só este ano 501 condutores já foram autuados nesta condição nas BRs goianas.”, informou.

Caminhão boiadeiro pega fogo e PRF flagra acidente com caminhão na BR-060, em Rio Verde

A PRF foi acionada para atender uma ocorrência de um caminhão que pegou fogo na BR-060, km 300, entre Indiara e Acreúna. O veículo transportava gado e, por causa do acidente, os animais se espalharam pela pista e proximidades.

Equipes da Policia Rodoviária Federal foram acionadas para recolher os animais e o Corpo de Bombeiros para controlar as chamas. A PRF alerta que motoristas devem redobrar a atenção ao passar pela região. 

Veja as fotos:

Foto: PRF

Foto: PRF

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Acidentes nas rodovias goianas

Nas últimas 24 horas, a PRF atendeu quatro acidentes que deixaram quatro pessoas feridas nas rodovias federais que cortam o estado de Goiás. Além disso, foram feitas 226 autuações de infrações de trânsito, sendo que dessas anotações, sete foram flagrantes de condutores ou passageiros que não usavam o cinto de segurança e cinco de motoristas realizando ultrapassagens em locais proibidos.

Os PRFs fiscalizaram 348 veículos e 423 pessoas que transitaram pelas rodovias federais goianas. Quatro pessoas foram detidas por crimes diversos.

Goiás recebeu, nesta sexta-feira (18/6), mais duas remessas com 126.820 vacinas contra a Covid-19, destinadas para a aplicação da 1ª e 2ª dose em todo o Estado.

No início da madrugada, chegaram 77.220 imunizantes da Pfizer/BioNTech, que serão destinados à primeira aplicação. Já pela manhã, foi recebida uma outra carga com 49.600 da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan. Neste caso, metade para primeira dose e o restante para reforço.

Os novos lotes garantirão que os municípios goianos ampliem a vacinação na população em geral. “Estamos avançando e diminuindo cada vez mais as faixas etárias”, comentou o governador Ronaldo Caiado em suas redes sociais. Além disso, entre os grupos beneficiados estão as gestantes sem comorbidades, conforme pactuado em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) de Goiás, realizada no último dia 11 de junho.

Goiás já recebeu 3.403.830 vacinas contra a Covid-19

O secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, destacou que a estratégia de ampliar a vacinação por ordem decrescente de idade, com reserva de uma determinada quantidade de doses para os grupos prioritários, contribui com o avanço da vacinação no Estado. “Conseguimos que a aplicação das doses seja mais rápida do que se estivesse estratificado somente pelas categorias classificadas como prioridade”, detalhou.

Ismael também chamou a atenção para a necessidade de que as pessoas concluam o plano de imunização contra a Covid-19. “A população deve ficar atenta e voltar aos postos para receber o reforço dentro da data preconizada e informada no cartão de vacinação”, pontuou.

Com esse novo carregamento, Goiás atinge a marca de 3.403.830 doses já recebidas desde o início da campanha, em janeiro deste ano. Até às 15h de quinta-feira (17/6), o Estado registrou que 1.901.208 imunizantes foram usados para aplicação da primeira dose. Em relação ao reforço, foram 681.533 pessoas já vacinadas. Essa atualização dos dados nos sistemas oficiais é realizada pelos municípios, que são os responsáveis pela aplicação das vacinas em seus territórios.

Um trabalho de monitoramento e sequenciamento genético realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG), confirmou a variante Delta da Covid-19, conhecida como cepa indiana, em uma paciente de 18 anos, moradora de Goiânia.

O sequenciamento genético foi feio em 62 pacientes e só a amostra da jovem deu positivo para a cepa indiana. Após a confirmação do diagnóstico, foi realizado um trabalho de vigilância para mapear os contatos e as relações recentes da jovem.

Segundo a SMS, a contaminação já ocorre de maneira comunitária e não é necessário o contato com pessoas de fora ou viagens internacionais para contrair a variante do vírus Sars-Cov-2, que tem uma grande velocidade de contágio.

A jovem relatou que não teve contato com pessoas de outros estados ou de outros países. De acordo com a SMS, isso reforça a necessidade de manter as medidas de segurança e atendimento às campanhas de vacinação.

Segundo o secretário de Saúde, Durval Pedroso, a responsabilidade é de todos. “Nossa responsabilidade através da vigilância e da vacinação já está sendo feita. Chamamos o cidadão para a sua responsabilidade consigo e com todos os outros”, diz ele, em um vídeo divulgado pela SMS nesta sexta-feira (18/6).

A paciente diagnosticada com a cepa indiana da Covid-19 apresenta sintomas leves da doença e não precisou ser internada.

Aparecida de Goiânia consegue identificar cepa indiana do coronavírus

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia iniciou, no final de abril deste ano, um Programa de Sequenciamento Genônico, que é capaz de identificar variantes do novo coronavírus, inclusive a indiana.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a variante indiana tem maior grau de transmissibilidade. Em Aparecida de Goiânia, ainda não há a suspeita da presença da nova cepa.

Segundo a prefeitura, o Programa de Sequenciamento Genômico está entre um dos melhores do país, conforme aponta a plataforma GISAID, entidade de banco de dados sobre genomas do vírus. 

Até o final do mês de maio deste ano, Aparecida realizou 279.589 testes RT-PCR para detecção da Covid-19 e executou 656 sequenciamentos genéticos a partir de amostras dos exames. Seis casos de reinfecção pelo coronavírus foram confirmados no município.

De acordo com a diretora de Avaliação de Políticas de Saúde da Secretaria de Saúde (SMS), Érika Lopes, as amostras coletadas neste ano preocupam, em relação ao ano passado. “Enquanto nos materiais analisados em 2020 não identificamos nenhuma variante considerada de preocupação, nas amostras deste ano, 76,6% foram das linhagens P.1 (variante de Manaus) e 2,5% da B.1.17, originária do Rio Unido”, declara.

Uma lista com 14 nomes foi apresentada nesta sexta-feira (18) pelo relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL). Inicialmente tratadas como testemunhas, agora, elas passam a ser investigadas. Na relação estão o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (das Relações Exteriores) e o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência da República Fabio Wajngarten.

Em entrevista coletiva hoje, Calheiros avaliou que a CPI tem feito sua parte. Segundo ele, os critérios para tornar essas pessoas investigadas é o fato “de elas já terem prestado depoimento à CPI”. No entendimento do relator, a mudança é positiva para a segurança jurídica do próprio investigado. “A partir da declaração dessa condição, ele passa a ter acesso a informações e acesso às provas e indícios que estão sendo juntados na investigação”, afirmou.

Na prática, a mudança permite que os citados constem na lista de indiciados pela comissão, ao fim dos depoimentos, quando uma denúncia deverá ser feita ao Ministério Público. Na condição de investigados, a CPI poderá também aprovar quebra de sigilos e operações de busca e apreensão em endereços ligados a eles.

Veja a lista completa dos investigados:

1. Marcelo Queiroga (ministro da Saúde);
2. Eduardo Pazuello (ex-ministro da Saúde);
3. Ernesto Araújo (ex-ministro de Relações Exteriores);
4. Fábio Wajngarten (ex-secretário de Comunicação Social);
5. Mayra Pinheiro (secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde);
6. Nise Yamaguchi (médica);
7. Paolo Zanotto (médico);
8. Carlos Wizard (empresário);
9. Arthur Weintraub (ex-assessor especial da Presidência da República);
10. Francieli Fantinato (coordenadora do Programa Nacional de Imunização);
11. Marcellus Campêlo (ex-secretário de Saúde do Amazonas);
12. Elcio Franco (ex-secretário executivo do Ministério da Saúde);
13. Elio Angotti Neto (secretário do Ministério da Saúde);
14. Luciano Dias Azevedo (médico)

Dos nomes que compõem a lista seis ainda não prestaram depoimento à comissão Francieli, Weintraub, Wizard, Zanotto, Angotti Neto e Luciano Dias Azevedo. Com exceção desse último nome, todos os outros já tiveram pedidos de convocação aprovados.

Depoimentos à CPI da Covid

Nesta sexta-feira, em uma sessão bastante esvaziada por senadores de oposição, os médicos Francisco Cardoso Alves e Ricardo Ariel Zimerman prestam depoimento. Convidados a depor por senadores governistas, eles iniciaram suas falas defendendo a autonomia dos médicos para aplicar medicamentos, sem comprovação científica, em pacientes de covid-19.

Por causa da posição dos médicos, de defesa ao tratamento precoce, o relator da CPI se recusou a fazer perguntas aos infectologistas e deixou a reunião. “Com todo respeito, mas eu me recuso a fazer qualquer pergunta aos depoentes. Não dá para continuar nesta situação”, disse.

“Dois pesos, duas medidas. Aqui tem médicos. A doutora Natália [Pasternak] não tratou nenhum paciente”, disse o senador sobre a pesquisadora que prestou depoimento na semana passada à CPI. “Não tem o que perguntar porque não te interessa. O tratamento [precoce] que Vossa Excelência e muitos outros negam”, disse o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) ao relator.

O vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues ( Rede-AP), também não está presente na reunião de hoje.