A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu em Goiás, mais cinco pessoas integrantes de grupo suspeito de aplicar golpe em um idoso de 74 anos morador de São Paulo, que teve um prejuízo de R$ 144.700. Segundo a Polícia Civil, no total, 10 pessoas foram presas.
Durante a Operação Aliciadores foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária por meio do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC). De acordo com a PCGO, quatro homens e uma mulher foram presos suspeitos de serem os aliciadores.
As prisões começaram no dia 26 de maio deste ano. Os suspeitos foram presos no Residencial Rio Araguaia, em Senador Canedo e nos setores Santa Genoveva II e Estrela Dalva, em Goiânia. A PCGO afirma que todas as contas bancárias dos suspeitos foram bloqueadas.
“Os presos compõem o segundo escalão do esquema criminoso e têm como função aliciar pessoas interessadas em alugar/vender suas contas bancárias para recebimento do produto do crime, remunerando-os por este serviço”, afirma a Polícia Civil.
Operação Aliciadores prendeu dez pessoas em Goiás suspeitas de aplicar golpe em idoso de São Paulo
De acordo com a PCGO, ao todo, a equipe prendeu 10 pessoas envolvidas nesse crime. Elas deverão responder pelos por estelionato majorado contra o idoso, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo a Polícia Civil, o golpe conhecido como “golpe do novo número” aconteceu no dia 2 de fevereiro deste ano, quando os suspeitos se passaram pela filha da vítima e mandaram mensagens pelo Whatsapp pedindo para que a vítima excluísse o número antigo. Na sequência, eles pediram vários depósitos, em contas bancárias distintas.
A justificativa usada pelo grupo era de que o limite do cartão havia excedido naquele dia. Os suspeitos também teriam colocado a fotografia da filha da vítima no número de Whatsapp utilizado.
A Polícia Civil afirma que “após representação da autoridade policial, parecer favorável do Ministério Público e rápida decisão judicial, foi deferida a prisão temporária dos investigados, bem como autorizado o bloqueio de diversas contas bancárias no intuito de ressarcir ou pelo menos diminuir o prejuízo da vítima”.