A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC), efetuou a prisão de um homem suspeito de aplicar o “golpe do novo número” em idosos do Amazonas.
Neste tipo de golpe, o criminoso induz a vítima, geralmente idosa, a acreditar que um familiar, amigo, colega de trabalho ou outra pessoa próxima, trocou de número de celular. Em seguida, o golpista, se passando por outra pessoa, pede dinheiro emprestado para vítima ou solicita a realização de um pagamento, geralmente alegando que pagará no dia seguinte ou que o aplicativo do banco está inoperante.
Neste caso, o homem se passou por um irmão das vítimas. Ele agora é investigado pela prática do crime de estelionato. A prisão foi feita na última terça-feira (18/5).
A investigação do suspeito de aplicar golpe do novo número em idosos do Amazonas
De acordo com as investigações, os criminosos enganaram dois irmãos que residem no estado do Amazonas e conseguiram a quantia de aproximadamente R$ 6 mil. Uma das vítimas chegou a fazer um empréstimo no valor de R$ 2 mil para atender a solicitação do suposto irmão.
Ao tomar conhecimento do caso, os investigados da Polícia Civil conseguiram identificar e prender o beneficiário das transferências, que foi localizado e capturado em Goiânia. O homem foi recolhido na Central-Geral de Flagrantes e o caso segue sendo investigado para identificação e prisão dos demais suspeitos.
Em outro caso, uma jovem é pela mesma prática, em Goiânia
Uma jovem, de 20 anos, suspeita de envolvimento em golpe do novo número foi presa no último dia 30 de abril, em Goiânia. Durante as investigações, a PCGO ainda identificou o envolvimento de mais duas pessoas, dentre elas uma mulher que já foi presa pelo mesmo crime no final de 2020.
Os criminosos se passaram pelo filho da vítima, que é médico e reside no estado do Rio de Janeiro. Após alegar que estava com problema em seu aplicativo do banco, o criminoso pediu mais de R$ 4.800 à uma idosa de 64 anos. Acreditando que o dinheiro foi pedido pelo filho, ela transferiu a quantia para a conta da jovem presa.
Segundo a PCGO, as investigações continuam para identificar outros envolvidos.