A Prefeitura de Goiânia deve publicar um novo decreto nesta terça-feira (11/5) com novas determinações para atividades econômicas e não econômicas na capital. A tendência é que haja a liberação de festas de casamento. O decreto em vigor tem validade até hoje.
O novo documento deve ser finalizado após reunião com o setor produtivo, que acontece nesta tarde. A categoria reivindica a ampliação do horário de funcionamento do comércio, que ficaria aberto por mais duas horas, sendo das 8h às 18h. Atualmente, o comércio abre às 9h e fecha às 17h.
As novas determinações devem ser publicadas até o fim da tarde desta terça-feira (11/5) no Diário Oficial do Município.
Com a expectativa do novo decreto de Goiânia, Câmara aprova projeto que torna atividades religiosas como essenciais
Nesta terça-feira (11/5), foi aprovada pelo plenário, por unanimidade, a matéria de iniciativa do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) que torna atividades religiosas como essenciais durante a pandemia. Pelo projeto, tanto as atividades individuais de atendimento quanto as coletivas como cultos, missas e outras, poderão ser realizadas durante o estado de calamidade pública ter sido decretado na capital.
A justificativa do Executivo é que “a espiritualidade tende a ser um recurso importante para muitas famílias, podendo contribuir no enfrentamento aos desafios da vida, na adaptação e na resiliência às perdas”.
Outro argumento apresentado é que “nos casos em que a família menciona ter uma fé, é possível identificar uma mitigação do medo quanto ao presente, e das incertezas quanto ao futuro já que as experiências religiosas acompanham a família na adaptação quanto ao acometimento pela doença”.
Com teor semelhante, o projeto de lei do vereador Dr. Gian (MDB), que reconhece como essenciais as atividades religiosas em tempos de crises ocasionadas por moléstias ou catástrofes naturais, aprovado pelo plenário em 3 de fevereiro deste ano, foi vetado pelo prefeito Rogério Cruz. O veto foi analisado na sessão desta terça-feira (11/5) e foi mantido pela maioria, seguindo a análise dos procuradores, de que a matéria invade a esfera do Executivo.