No início da madrugada desta sexta-feira (30/4), uma operação integrada entre polícias de Goiás e Minas Gerais deu cumprimento a mandados de prisão contra uma quadrilha especializada em roubo e desvio de cargas.
A ação conta com a participação da Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), da Polícia Civil de Minas Gerais, por meio do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A Operação Viajantes deu cumprimento a cinco mandados de prisões preventivas e seis buscas e apreensões, todos contra membros da organização criminosa.
Investigação da quadrilha especializada em roubo e desvio de cargas em Goiás
De acordo com a Polícia Civil, os presos são investigados pelas polícias civis de Goiás e Minas Gerais por serem responsáveis por mais de vinte roubos de cargas, especialmente de bebidas (cervejas), nos trechos que ligam os estados de Goiás e Minas Gerais.
Segundo a PRF, os motoristas simulavam assaltos nas rodovias. Somados, os prejuízos ultrapassam R$ 5 milhões.
Durante o cumprimento dos mandados foram apreendidos documentos, armas de fogo e outros objetos relacionados aos fatos delitivos investigados. Agora, as investigações prosseguem para prender outros possíveis envolvidos.
A Operação recebeu o nome de Viajantes pelo fato dos investigados fazerem viagens diárias entre Goiás e Minas Gerais para cometerem os crimes.
Preso em Goiânia um dos maiores ladrões e receptadores de cargas do país
No último dia 23 de fevereiro, foi preso em Goiânia um homem considerado um dos maiores ladrões e receptadores de cargas do país. A prisão foi efetuada em uma ação conjunta da Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), junto com a Polícia Civil de Minas Gerais e a Polícia Rodoviária Federal (PRF),
O suspeito, de 45 anos, agia nas cidades de Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Ele foi preso em sua casa, no setor Negrão de Lima, em Goiânia, em virtude de mandado de prisão preventiva. Desde o início das investigações, mais de 11 pessoas já foram presas suspeitas de participação no esquema.
A quadrilha agia geralmente em rodovias e abordava as vítimas fortemente armados. As ações delitivas trouxeram prejuízo em cerca de R$ 15 milhões às empresas vítimas. O suspeito era considerado como o cabeça da organização criminosa, era o responsável por receber e negociar as cargas com comerciantes da região.