A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio das Delegacias de Polícia (DPs) de Uruaçu e de Campinorte, prendeu preventivamente, na manhã desta quinta-feira (29/4), um homem de 28 anos considerado um dos maiores estelionatários da região norte de Goiás.
Segundo a Polícia Civil, a prisão aconteceu durante a Operação Lucro Fácil, Cadeia à Vista, que cumpriu mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão contra o suspeito, em Campinorte. De acordo com a PCGO, o homem fazia várias compras nos comércios de cidades do norte de Goiás e apresentava aos comerciantes um comprovante de pagamento falso.
“Ele chegava no comércio, demonstrava interesse em alguma mercadoria, produto, falava para o comerciante que faria uma transferência eletrônica (TED). O comerciante acreditava, pois mostrava no celular que havia feito, mas ele não colocava a senha final para que o dinheiro não fosse creditado na conta do empresário de quem comprava a mercadoria”, explica o delegado Fernando Martins, responsável pela investigação.
Segundo o delegado, “o comerciante entregava o produto e, no dia seguinte, o dinheiro não caía na sua conta, quando percebia que havia caído em um golpe. Tentava ligar para ele, que não atendia o telefonema, e a mercadoria comprada já era repassada a terceiro”.
Homem considerado um dos maiores estelionatários do norte de Goiás possui mais de 20 boletins de ocorrência pelo crime de estelionato
De acordo com a Polícia Civil, o homem costumava comprar materiais de construção, pneus, bolas de arames, celulares, entre outros objetos. Ele possui em andamento mais de 20 boletins de ocorrência pelo crime de estelionato, além de 5 inquéritos policiais, sendo 2 no município de Campinorte e 3 em Uruaçu. Há 3 ações penais em andamento, uma em Mara Rosa, uma em Campinorte e outra em Porangatu. Ele ainda conta com uma ação penal no Maranhão e uma no Tocantins.
Todos esses procedimentos e processos judiciais são pela prática do crime de estelionato. Além do cumprimento do mandado de prisão preventiva, foi cumprido também mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, onde foram aprendidos objetos relacionados aos crimes, como aparelhos celulares, pen drives e documentos vinculados à prática criminosa.
A PCGO afirma que nas redes sociais, o homem exibia um padrão confortável de vida, com viagens, pilotando moto náutica e participação em eventos, como agropecuária.